O primeiro caso de febre tifóide surgiu em Maio passado e criou alarme porque, inicialmente, ninguém sabia do que se tratava.
Surgiu numa região fronteiriça da província central moçambicana de Tete, próximo do Malawi.
Leonardo Chavane, Porta-Voz do Ministério da Saúde, falando à Voz da América sobre a febre tifóide, uma epidemia que surgiu em Tsangano, numa região onde não existe nenhuma unidade sanitária, sendo por isso que os doentes se encontrem, neste momento, a receber tratamento no Malawi.
Equipas móveis da Direcção Provincial de Saúde de Tete estão no terreno, a trabalhar, e Leonardo Chavane diz que a febre tifóide é uma doença que pode ser prevenida, apelando a todos que sigam com rigor as medidas de higiene pessoal.
Higiene pessoal é também a chave para evitar outras enfermidades consideradas problemas de saúde pública, em Moçambique.
É o caso da cólera, uma epidemia que está a fazer estragos no Norte de Moçambique, particularmente nos distritos de Montepuez e Ancuabe, na província de Cabo Delgado, onde, de Agosto até agora, foram notificados um total de 371 casos, com sete óbitos.
O Ministério da Saúde diz que é preocupante.
E aos microfones da Voz da América, o Porta-Voz do Ministério da Saúde falou de um outro problema de saúde pública: a Gripe A.
Até agora são estas as estatísticas: dois óbitos e 57 casos positivos, dos 130 suspeitos.
Medicamentos não faltam. E, neste momento, segundo Leonardo Chavane, o Ministério da Saúde tem representantes a participarem num encontro que decorre no Burkina Fasso.
Um encontro de uma semana promovido pela Organização Mundial da Saúde e que visa discutir a possibilidade de a OMS obter e distribuir vacinas contra a Gripe A aos países em vias de desenvolvimento, incluindo Moçambique.