O Presidente afegão, Hamid Karzai, tomou posse do seu segundo mandato depois de meses de incerteza política no rescaldo da fraudulenta eleição de Agosto último. Prometeu lutar contra a corrupção e melhorar a segurança do seu país como parte das prioridades principais do seu governo.
O Presidente afegão, Hamid Karzai disse que a corrupção constitui o que chamou de um problema muito serio e perigoso para o Afeganistão.
Disse fazer tensões para considerar esta questão como sendo muito seria nos próximos cinco anos do seu mandato, adiantando que iria convocar dentro em breve uma conferência internacional para discutir a melhor forma de a combater. Pediu ao mesmo tempo a comunidade internacional para ser mais transparente quanto a forma como despende as suas verbas no Afeganistão.
No mesmo discurso de tomada de posse, o líder afegão prometeu uma boa governação para o Afeganistão.
Afirmou o chefe de estado afegão que iria formar o seu novo gabinete com base nos méritos próprios dos seus componentes, devendo cada um deles declarar, de antemão, os seus efectivos.
Karzai prometeu também que iria exonerar e processar todos os elementos do seu governo que estejam ligados ao tráfico ilícito da droga.
Cerca de 90 por cento do comércio mundial do ópio, utilizado no fabrico da heroína, é proveniente do Afeganistão. O irmão de Hamid Karzai, Ahmed Wali Karzai, ministro provincial, ele próprio, está ligado ao rendoso comércio da droga, acusação que Wali Karzai rejeita.
O Presidente afegão agradeceu a comunidade internacional pelo seu contínuo apoio, mas adiantou que deseja governar o Afeganistão baseado nas suas próprias forças de segurança.
Disse que até o fim do seu mandato, espera que as forças do Afeganistão possam comandar todas as operações de segurança no país.
O governante afegão disse fazer tensões para conduzir o seu governo no sentido de uma reconciliação para a paz, pedindo a todos os que se opõem, ligados ao terrorismo internacional para trabalharem na reconstrução do país.
Karzai apelou também aos seus adversários na fraudulenta eleição de 20 de Agosto último, depois da qual o seu concorrente mais próximo, Abdullah Abdullab, recusou participar na segunda volta.