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Penas do Angolagate não Afectarão Relações Bilaterais


O governo angolano reagiu com estupefacção à condenação pela justiça francesa de Pierre Falcone a seis anos de prisão efectiva no âmbito do julgamento do processo que ficou conhecido como "Angolagate", um famoso caso de contrabando de armas para Angola na década de 90, em plena guerra civil.

Falcone que tem o estatuto de diplomata angolano, e seu antigo aliado Arkayd Gaydamack, um israelita de origem russa, foram as figuras centrais do negócio que rendeu vários milhões de dólares e envolveu figuras políticas dos dois países, com uma lista vasta de dignitários angolanos que receberam volumosas luvas. A justiça francesa deixou contudo de parte as figuras angolanas envolvidas no caso "Angolagate".

Analistas angolanos pensam que o governo angolano sai chamuscado deste desfecho, mas esta posição de orgulho ferido não vai atingir as relações entre Luanda e Paris, tal como fora o caso por altura da divulgação pública, pela primeira vez, do escândalo político-financeiro "Angolagate" que apontava inicialmente o próprio Presidente da República de Angola, como um dos beneficiários das luvas deste rentável negócio. Ouça a análise no trabalho de reportagem assinado pelo nosso colaborador Panguinho de Oliveira

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