O pessoal militar e civil numa base militar americana, no estado do Texas, observam hoje um dia de luto em memória das vítimas dos piores morticínios em massa, a mão armada, numa base militar americana.
As autoridades militares da Base de Fort Hood, naquele estado do extremo sul americano, dizem que 13 pessoas morreram e 31 outras ficaram feridas quando um médico psiquiatra militar, disparou à queima roupa, duas armas de fogo contra um grupo de militares prestes a partir em missão para o estrangeiro.
O atirador foi identificado como sendo o Major Nidal Malik Hasan, natural do estado da Virgínia, nos arredores aqui de Washington. Notícias preliminares diziam que o Major Hasan teria morrido também durante o tiroteio.
Mas, o General Robert Cone, comandante da base, disse aos jornalistas, horas depois, que Hasan sobreviveu.
O Comandante Militar da Base adiantou que o motivo da tragédia continua por esclarecer, mas que um colega de Hasan teria esclarecido que ele manifestara profunda oposição ao envolvimento militar dos Estados Unidos no Irão e no Afganistão,e que esperava que o Presidente Obama retirasse as tropas americanas daqueles teatros de guerra.
Afeganistão : dois soldados da NATO desaparecem no leste
As forcas da NATO no Afeganistão afirmam que dois dos seus soldados são dados como desaparecidos na zona a leste do país.
A fonte emitiu aquele comunicado hoje, afirmando que os dois foram dados como desaparecidos na quarta-feira enquanto se encontravam a caminho do centro de abastecimentos, e que uma operação de busca está em curso. Mas não avançou pormenores.
Paralelamente, as autoridades da NATO afirmaram que dois soldados americanos morreram ontem numa explosão bombista ao longo da estrada, no sul do Afeganistão.
Este tem sido o ano mais mortífero para as tropas internacionais no Afeganistão desde a queda do regime talibã no país, em 2001.
O Comandante das tropas da NATO, General Egon Ramms, advertiu ontem ser já tempo para as tropas internacionais derrotarem os insurrectos talibãs, no Afganistao.
Somália: piratas ameaçam matar 3 reféns
Os piratas, na Somália, ameaçaram matar três reféns se a Espanha não libertasse os seus dois colegas, em poder das autoridades espanholas.
Ricardo Black, capitão do navio espanhol Alakrana, em poder dos piratas, ao largo da costa somali, disse a uma televisão espanhola que os piratas deram um prazo-limite de dois dias para a libertação dos seus colegas, e que se as autoridades espanholas não libertarem os dois suspeitos somalis em seu poder na Espanha, Ricardo Black afirmou que os piratas vão matar três membros da tripulação do navio, mantendo em seu poder os restantes três.
O vbice-ministro da defesa espanhol, Constantino Mendez, disse hoje que os dois piratas somalis foram detidos por terem capturado uma embarcação espanhola, encontrando-se presentemente em poder das autoridades na Espanha. Nao é uma questão negociável, disseram.
Madagáscar: interrompidas negociações
O líder malgaxe interrompeu abruptamente as conversações em Adis Abeba, destinadas a resolver a crise politica no pais.
Andry Rajoelina disse, esta sexta-feira,que o seu papel como líder de transição de Madagáscar, não é negociável, acusando o derrubado Presidente Marc Ravalomana de não respeitar os acordos anteriores.
Andry Rajoelina tem estado a governar aquela nação insular do Indico desde o derrube do seu rival, Marc Ravalomanana, com o apoio dos militares em Marco passado. Em Agosto passado, as duas facções assinaram um acordo para a formação de governo de consenso até às eleições, no próximo ano.
Mas desde então, os dois grupos tem estado em luta sobre a interpretação do pacto. As facções rivais estavam reunidas em Adis Abeba ,na Etiopia, desde a terça-feira, em conversações patrocinadas pela União Africana.
Honduras: prossegue crise politica
Um associado do derrubado presidente hondurenho, Manuel Zelaya, disse que o acordo para por fim a crise politica do pais fracassou depois do presidente interino, Roberto Micheletti,ter anunciado a formação de um novo gabinete.
Micheletti disse na quinta-feira que iria instalar um governo de unidade nacional sem a participação de Zelaya que declinou nomear qualquer membro para o novo gabinete.
Os dois líderes hondurenhos assinaram um acordo a semana passada para resolver a crise politica de 4 meses, esperando-se que o novo governo entrasse em função ontem.
Por sua vez, Manuel Zelaya afirmou que o pacto corria o perigo de entrar no impasse a menos que o congresso vote o seu retorno ao poder.