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Amnistia na Nigéria


O governo nigeriano mostra-se satisfeito com o prolongamento do período de cessar-fogo declarado pelo principal grupo rebelde do Delta do Níger – o Movimento para a Emancipação do delta do Níger, MEND.

A porta-voz da Comissão presidencial para a Amnistia, Tamie Koripama-Agarry descreveu como positivo o prolongamento do cessar-fogo no Delta do Níger, mas pediu ao grupo rebelde para aceitar o actual acordo de amnistia.

Segundo Tamie alguns membros do principal grupo rebelde, Movimento para a Emancipação do Delta do Níger, MEND, aceitaram a amnistia e que chegou a altura para por cobro à luta armada naquela região.

Em Julho, o grupo militante declarou um cessar-fogo por 60 dias, após a libertação de Henry Okah, o mais destacado dirigente rebelde a aceitar a amnistia.

Há cerca de 42 dias, o governo nigeriano propôs uma amnistia por um período de 60 dias para os militantes que afirmam lutar por uma maior partilha da riqueza petrolífera na região do Delta do Níger. Mas a maior parte dos visados questiona a sinceridade do governo e mostra-se relutante a depor as armas para poder candidatar-se à amnistia.

Os críticos do plano dizem que este não responde a décadas de queixas como a poluição e o sub-desenvolvimento.

No último fim-de-semana, o ministro da defesa Godwin Abbe esteve na região do Delta para uma reunião com os comandantes do movimento rebelde. Um encontro que foi crucial para a construção da confiança entre as partes, segundo a porta-voz da comissão da amnistia. Tamie acrescenta que o encontro provou a sinceridade do governo não só relativamente à amnistia como aos programas pós-amnistia que irá por em curso.

A amnistia destina-se a por fim aos ataques e raptos no Delta do Níger, onde 70% da população sobrevive com menos de 1 dólar por dia.

A resolução da crise é prioridade do governo. A economia da Nigéria, o país mais populoso de África com 140 milhões de pessoas, depende quase na sua totalidade do petróleo.

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