Influentes responsáveis da União Europeia encontram-se a caminho do Zimbabué, para a primeira reunião ao mais alto nível entre aquela organização europeia e funcionários governamentais daquele país da África Austral, isto nos últimos sete anos.
O comissário europeu para a ajuda externa, Kerel De Gucht e Gunilla Carlson, este ultimo o ministro da cooperação e desenvolvimento da Suécia, pais que por sinal detêm a presidência rotativa da organização partem para o Zimbabué, no fim da cimeira União Europeia/África do Sul de hoje.
Os dirigentes europeus vão em Harare manter conversações com o presidente Robert Mugabe e com o primeiro-ministro Morgan Tsangirai, para além de representantes de Organizações Não Governamentais que operarem naquele país africano.
A deslocação da delegação europeia a Harare segue-se a reunião de Junho ultimo em Bruxelas na qual o primeiro-ministro Morgan Tsangirai apelou ao reatamento das relações entre as duas partes.
´Gostaria de saudar a oportunidade do Zimbabué e da União Europeia em restabelecerem as relações normais. O Zimbabué tem estado isolado nos últimos dez anos e qualquer que seja a razão, fazemos voto no sentido do reatamento das nossas relações com a União Europeia.´
Mas ontem o primeiro ministro da Suécia, Frederik Reinfeldt rejeitou o apelo dos líderes da África Austral, no sentido da União Europeia por cobro a politica de sanções contra o Zimbabué.
Em declarações em Joanesburgo, Reinfeeldt disse que a má governação e os frequentes casos de abusos dos direitos humanos estão na origem das sanções da União Europeia.
Por conseguinte a delegação europeia em Harare pretende simplesmente com essa sua visita apurar in loco a implementação do acordo de partilha de poder, de cujo êxito dependera u eventual re-engajamento de Bruxelas com o Zimbabué.