Links de Acesso

Angola: Um Ano Depois Das Eleições


Em Angola, um ano depois das eleições, ganhas por maioria qualificada pelo MPLA com 81, 6 por cento, o acesso à educação, à saúde ou o desemprego e a pobreza são as maiores dificuldades apontadas nas ruas de Luanda um ano depois das legislativas de Setembro de 2008.

Nessas eleições que tiveram um contexto histórico distinto, visto serem as primeiras realizadas fora do espectro da guerra, terminada em 2002, elemento que sempre serviu de justificação para a pobreza generalizada em Angola, a UNITA, o segundo partido mais votado ficou entretanto pelos 16 por cento do voto dos eleitores angolanos.

Mas um ano depois das promessas eleitorais, de um e outro lado da barricada, o que mudou na vida dos populares e eleitores.

Vamos desde partir para uma ronda por algumas províncias de Angola.

E nessa ronda pela sensibilidade dos angolanos, relativamente aos avanços e recuos, experimentados neste …um ano pós eleições legislativas, ganhas pelo MPLA no poder, com uma maioria qualificada de 81,6 por cento dos votos dos eleitores, vamos começar pela província do Namibe, onde esta de plantão, o nosso colaborador, Armando Chicoca.

Benguela, um outrora bastião eleitoral da UNITA, na oposição, foi por sinal nas eleições de 5 de Setembro do ano passado, alvo daquilo que os analistas então convencionaram designar por “furacão” politico”, isto numa clara alusão a derrota eleitoral sofrida pelo partido do Galo Negro, a favor do MPLA, naquele seu outrora feudo político. Mas tal como antes, a relação entre os deputados eleitos e os eleitores que nele votaram, continua na província…a ser a distância. Quem o confirma e o nosso colaborador em Benguela, o António Capalandanda.

Já em Cabinda, apesar da província ter sido alvo de promessas eleitorais, no sentido da melhoria do seu isolamento do resto do pais durante a campanha eleitoral e do poder central, estar em certa medida apostado em levar o desenvolvimento e o bem estar, as populações locais, eh no entanto a nível da repressão e de direitos constitucionais que os activistas encontram matéria de sobra para criticar o poder central em Luanda.

José Manuel conta-nos aqui porque.

XS
SM
MD
LG