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Inhambane : Famílias Já Começaram a Ser Transferidas


Em Dezembro passado, fortes chuvas abateram-se sobre o Sul de Moçambique, causando avultados prejuizos sócio-económicos, particularmente nas cidades de Inhambane e Maxixe.

Muitos bairros ficaram inundados e pelo menos dez mil famílias ficaram afectadas, só em Inhambane, uma cidade com sessenta e cinco mil e trezentoshabitantes. São famílias que já começaram a ser transferidas.

Estão a ser retiradas das áreas problemáticas e colocadas em zonas mais seguras, menos propensas a inundações.

Lourenço Macul, Presidente do Conselho Municipal de Inhambane, cidade localizada a 480 quilómetros a Norte de Maputo, a capital moçambicana. Macul, falando à Voz da América sobre o processo de reassentamento das famílias fustigadas pelas enxurradas do dia 27 de Dezembro passado.

Um reassentamento que, reconhece o Edil de Inhambane, está a decorrer a passo de camaleão. Tudo por falta de recursos, queixa-se o Presidente daquela autarquia da região meridional de Moçambique.

Há dez mil famílias atingidas, mas, até agora, somente pouco mais de duzentas e cinquenta é que se conseguiu reassentar. Para todo o processo, a estimativa das necessidades aponta para cerca de onze milhões de dólares americanos.

E, de acordo com o Presidente do Conselho Municipal de Inhambane, a Edilidade só terá disponibilidade, este ano, de um orçamento valorizado em pouco mais devinte e um mil e quatrocentosdólares americanos.

Muito pouco para tão grande volume de trabalho e é por isso mesmo que as casas a construir não serão feitas com recurso ao material convencional.

Lourenço Macul, Presidente do Conselho Municipal de Inhambane e o processo de reassentamento de famílias afectadas pelas inundações ocorridas em Dezembro do ano passado naquela autarquia do Sul de Moçambique.

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