Milhares de pessoas, familiares, amigos e fãs disseram dizer o último adeus a Michael Jackson, o "rei da música pop" durante uma cerimónia pública que teve lugar no estádio desportivo dos LA Lakers, na cidade de Los Angeles. A cerimónia começou com as boas vindas dadas pelo cantor Smokey Robinson, que leu várias mensagens de condolências, incluindo uma enviada por Nelson Mandela.
Um milhão e 600 mil pessoas inscreveram-se, através da Internet, para obter bilhetes grátis para esta cerimónia, mas apenas 17 mil e quinhentos foram contemplados. O estádio comporta 20 mil pessoas sentadas. Os restantes dois mil e 500 lugares foram reservados para familiares de Michael e convidados especiais, entre os quais se destaca Stevie Wonder, Mariah Carey, Lionel Ricthie, Jennifer Hudson e Usher. O basquetista Kobe Bryant, a actriz Brook Shields e o reverendo Martin Luther King III usaram da palavra durante a sessão, bem como o reverendo Al Sharpton, de NY, para recordar a vida e a personalidade de Michael Jackson.
Três mil milhões de telespectadores em todo o mundo acompanharam em directo o decorrer da cerimónia.
Aqui, nos EUA, para além da transmissão ao vivo por parte de todas as redes de TV, cinquenta salas de cinema transmitiram a sessão de homenagem com entradas gratuitas.
Antes da sessão no Centro Staples, teve lugar um serviço religioso no cemitério de Forest Lawn, em Hollywood, um bairro da cidade de Los Angeles, onde estão sepultadas muitas outras estrelas do mundo do espectáculo.
Depois da cerimónia religiosa privada, os restos mortais de Michael Jackson foram transportados numa urna dourada para o estádio desportivo onde vai ter lugar a cerimónia pública em memória de Jackson.
A polícia de Los Angeles escoltou a coluna automóvel que transportou a família e os amigos mais chegados, enquanto helicópteros de várias redes de televisão sobrevoavam o cortejo.