Na Guiné-Bissau realizaram-se Domingo eleições presidenciais.
A maior parte das mesas de voto abriram a horas em
Bissau com notícias de apenas alguns atrasos mas o nosso correspondencia disse haver uma grande ausencia de eleitores nas mesas de voto. (Pode ouvir a reportagem)
O chefe dos observadores eleitorais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Albertino Bragança, afirmou ter recebido informações "muito abonatórias" das eleições e considerou que os problemas deste país afectam todos os países de língua portuguesa.
A CPLP tem observadores eleitorais em seis regiões do país e o seu trabalho realiza-se em complementaridade com o de outras missões de observação, como as da União Europeia, União Africana e Comunidade de Países da África Ocidental.
Albertino Bragança acrescentou que a CPLP nunca vai abandonar a Guiné-Bissau.
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, destacou o papel da comunidade internacional na realização das eleições presidenciais antecipadas e disse que da votação de hoje vai resultar a normalização do país.
A eleição visa encontrar um substituto para Nino Vieira que foi assassinado a 2 de Março pouco após o assassinato do chefe de estado maior do exército.
Na campanha eleitoral o candidato Baciro Dabó também foi assinado por alegadamente estar envolvido numa tentativa de golpe de estado.
Os três favoritos a estas eleições são Malam Bacai Sanhá do PAIGC, Kumba Yalá do partido da Renovação Social e Henrique Rosa que concorre como independente.
Sanhá e Yalá manifestaram já a certeza que venceram as eleições.