A Coreia do Norte disparou, sexta-feira, mais um míssil de curto alcance a partir de uma base costeira e ameaçou com represálias se as Nações Unidas lhe aplicarem sanções por causa do seu último teste nuclear.
Tratou-se do sexto lançamento de um míssil daquele tipo desde segunda-feira.
Sexta-feira, a agência noticiosa norte-coreana advertiu que o país adoptaria mais medidas de auto-defesa se houvesse mais provocações por parte do conselho de segurança da ONU.
As Nações Unidas estão a tomar em consideração novas sanções contra Pyongyang que poderiam incluir o alargamento do embargo de armamentos, e restrições financeiras e bancárias.
O secretário americano da Defesa, Robert Gates, declarou, entretanto, que não considerava que se tratasse de uma crise acrescentando que não via necessidade de aumentar a presença militar americana na Coreia do Sul.
Sri Lanka: Governo Nega Massacre
No Sri Lanka, os militares negam uma reportagem de um jornal britânico afirmando que mais de 20 mil civis foram mortos na ofensiva final contra os rebeldes Tigres Tamil.
O "The Times" noticia que um investigador independente chegou à conclusão de que a maior parte dos civis foram mortos pelas forças governamentais. Aquele jornal chegou ao número total de vítimas depois de analisar fotografias aéreas, documentos oficiais, testemunhas oculares e de ter ouvido a opinião de peritos.
Funcionários da ONU calculam que terão morrido, pelo menos sete mil civis, no sangrento assalto final do governo, pondo termo a 25 anos de guerra civil naquele país.
Irão: Candidato Presidencial Promete Diálogo
Um candidato presidencial iraniano afirma-se disposto a continuar conversações com potências internacionais acerca do programa nuclear do seu país, em drástico contraste com a posição do actual presidente Mahmoud Ahmadinejad.
O antigo primeiro-ministro Mir Hossein Mousavi, um moderado, disse esta sexta-feira que, se for eleito, concordará a retomar conversações com um grupo de seis potências internacionais para debater o programa nuclear iraniano. Esse grupo inclui os cinco representantes permanentes do Conselho de Segurança: os EUA, a Grã-Bretanha, a China, a França e a Rússia, a que se juntaria a Alemanha.
Afeganistão: Abatidos 35 Talebãs
Fontes militares americanas no Afeganistão afirmaram que forças conjuntas afegãs e americanas mataram 35 militantes talibãs e feriram outros 13.
As mesmas fontes acrescentam que uma patrulha afegã caiu numa emboscada dos talibãs tendo pedido apoio aéreo americano. Não se registaram baixas do lado da coligação.
Ainda no Afeganistão um soldado da NATO cuja identidade não foi tornada pública assim como dois soldados britânicos morreram em consequência de explosões no Sul do país.
Paquistão: 30 Talibãs Detidos
A polícia paquistanesa anunciou ter prendido 30 suspeitos militantes Talibã que estavam dissimulados entre refugiados em campos na província da Fronteira Noroeste.
A Polícia acrescentou que os suspeitos são combatentes Talibãs da região do Vale de Swat, onde decorre uma ofensiva militar contra militantes.
Os militares pediram aos civis na região para ajudarem a identificar militantes Talibãs, que estão alegadamente a tentarem disfarçar-se entre os refugiados cortando o cabelo e rapando a barba.
O exército paquistanês informou ter abatido 29 militantes Talibãs nas últimas 24 horas no âmbito da ofensiva militar.
Rajoelina no Senegal com Wade
O líder de Madagáscar, Andry Rajoelina, na sua segunda visita ao estrangeiro desde que assumiu o poder deslocou-se ao Senegal onde se avistou com o presidente Abdoulaye Wade.
A agência oficial senegalesa noticia que os dois líderes se reuniram, na quinta-feira à noite, em Dacar.
Rajoelina disse a jornalistas ter-se deslocado ao Senegal para explicar a situação política em Madagáscar, na qualidade de "amigo e de irmão". Disse o dirigente malgaxe que as suas prioridades são melhorar o desenvolvimento do seu país e preparar novas eleições.
Nem a União Africana nem a SADC reconhecem o governo de Rajoelina.