Na Somália pelo menos 15 pessoas morreram durante uma luta intensa na capital, Mogadíscio, enquanto as forças governamentais tentam repelir os rebeldes islâmicos da cidade.
Um porta-voz militar, Farhan Mahdi, disse a Voz da América que o governo tenciona repelir os rebeldes das zonas residenciais da capital, tendo as tropas governamentais reocupado varias áreas da cidade. Os rebeldes desmentem afirmando não ter perdido terreno.
Os confrontos causaram a morte de mais de 100 pessoas, desalojando cerca de 45 mil residentes de Mogadíscio, desde queos militantes lançaram a ofensiva contra o governo da Somália, apoiado pelas Nações Unidas no principio do mês.
Os insurrectos controlam a maior parte da Somália do Sul depois de dois anos e meio de luta, enquanto o governo ocupa apenas algumas zonas da capital.
Paquistão: explosão faz pelo menos 7 mortos
No Paquistão, a polícia indicou que uma bomba explodiu num mercado na cidade de Peshawar junto a um cinema fazendo pelo menos sete mortos e mais de 70 feridos.
Entretanto e para responder às necessidades humanitárias dos deslocados no Paquistão, a ONU e um conjunto de organizações não governamentais lançaram um apelo aos países doadores para contribuírem com mais 454 milhões de dólares até ao final de 2009.
O número de deslocados ascende a um milhão e meio, segundo as autoridades paquistanesas, mas para as Nações Unidas, já chegariam aos dois milhões.
São os deslocados civis que fogem aos combates que se intensificaram nas últimas semanas entre o Exército paquistanês e os talibãs no Vale de Swat no Noroeste do Paquistão, criando um êxodo extraordinário de civis em termos de dimensão e rapidez, segundo a ONU.
Sri Lanka: governo comemora vitória contra rebeldes
O presidente do Sri Lanka proferiu um discurso de vitória perante dezenas de milhar de pessoas que se reuniram para celebrar a vitória governamental sobre os rebeldes Tigre Tamil.
O presidente elogiou os comandantes militares pela derrota infligida aos rebeldes e por terem posto termo a 25 anos de guerra civil.
A celebração ocorreu no complexo do parlamento em Colombo que incluiu multidões em festa, danças tradicionais e música, num contraste com a devastação causada no norte pela guerra.
Birmânia:líder da oposição declara-se não-culpada
Na Birmânia a dirigente da oposição Aung San Suu Kyi declarou-se não culpada das acusações de ter violado os termos da detenção domiciliária.
As acusações, formalmente apresentadas hoje em tribunal, decorrem de um incidente ocorrido no inicio do mês em que um americano nadou para a sua residência situada a beira de um lago, onde permaneceu dois dias.
Aung San Suu Kyi afirmou ter pedido ao indivíduo para sair, mas que o mesmo estava demasiado exausto e doente para voltar a nadar.
A comunidade internacional aumenta a pressão sobre a Birmânia para libertar a dirigente oposicionista Aung San Suu Kyi quando o seu julgamento entrou no quinto dia.
Monges birmaneses e outros apoiantes da Premio Nobel da Paz manifestaram-se na capital tailandesa em frente dos escritórios das Nações Unidas, apelando a libertação de Suu Kyi.
O governo sul-africano juntou-se agora ao grupo de nações e de organizações que exige a libertação.
Senado americano aprova fundos para guerras
O Senado dos Estados Unidos aprovou legislação de financiamento da guerra, no valor de mais de 91 mil milhões de dólares para as operações militares no Afeganistão e no Iraque, mas recusou as verbas para o encerramento do centro de detenção de Guantanamo.
Os senadores aprovaram a legislação por 86 votos a favor contra três, e parte da verba destina-se ao aumento dos níveis de tropas no Afeganistão, uma prioridade do presidente Barack Obama.
A recusa de verbas para Guantanamo pode vir a causar conflito com o presidente que prometeu encerrar a instalação até ao inicio do próximo ano.