O presidente Barack Obama disse estar determinado a acabar com a pirataria nas costas da Somália. Obama falava um dia depois do dramático resgate do comandante de um navio porta-contentores americano que se encontrava refém de piratas desde a semana passada.
O capitão Richard Phillips foi resgatado no domingo depois de uma unidade de elite da marinha de guerra americana ter abatido a tiro três dos seus captores.
O presidente Obama deu ordem aos militares para agirem se houvesse razão para acreditar que a vida de Phillips estava em perigo. Afirmou-se satisfeito com os resultados, notando que a segurança do capitão da marinha mercante foi a principal preocupação durante a crise.
"Estou muito orgulhoso com os esforços dos militares americanos e muitos outros departamentos e agencias que trabalharam arduamente para resolver esta situaçãoª, disse o presidente.
Obama afirmou também que os americanos tem também razão de estarem orgulhosos pelo facto do capitão Phillips se ter oferecido para ficar refém dos piratas num esforço para proteger a tripulação do seu navio.
"Partilho a admiração do nosso pais pela coragem do capitão Phillips e liderança e preocupação pela sua tripulação."
O primeiro comentário publico do Presidente sobre o dramático resgate teve lugar na segunda-feira num acontecimento no Departamento dos Transportes. A sua resposta inicial aos acontecimentos dramáticos de domingo foi transmitida através de uma declaração escrita.
Obama prometeu uma vez mais que a América fará tudo para acabar com a pirataria na região, trabalhando em concertação com outros países do mundo.
"Vamos ter de continuar a trabalhar com os nossos parceiros para evitar ataques futuros. Temos de continuar a estar bem preparados para confronta-los quando eles aparecem. E temos de garantir que aqueles que cometem actos de pirataria serão responsabilizados pelos seus crimes, afirmou na altura.
O porta-voz do Departamento de Defesa, Bryan Whitman, afirmou que estão a ser dados passos no sentido de tornar os navios mercantes menos vulneráveis a pirataria no alto mar. Acrescentou que se trata de um problema internacional grave que deve ser abordado por todos e que não pode ser resolvido somente por meios militares.