Medidas dos G 20 para superar a crise mundial
Os líderes do G20, reunidos em Londres, chegaram a vários acordos considerados cruciais para que se consiga superar a crise financeira e económica que o Mundo atravessa.
Entre as várias medidas acordadas, destaque para o facto de a comunidade internacional ir injectar cinco mil milhões de dólares na economia mundial até ao final de 2010.
Os líderes do G20 comprometeram-se, também, em reforçar em um bilião de dólares os recursos do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial. As principais economias do mundo acordaram igualmente um pacote de 250 mil milhões de dólares de apoio ao financiamento do comércio mundial.
O comunicado lido pelo primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, no final da Cimeira, refere ainda um acordo sobre a publicação de uma lista de paraísos fiscais não cooperantes com regras de partilha de informação financeira.
Gordon Brown adiantou ainda que o G20 voltará a reunir-se este ano, sem avançar o local ou data.
Arcebispo Tutu critica Zuma
O arcebispo sul-africano e Prémio Nobel da Paz, Desmond Tutu, aumentou o tom das suas críticas a Jacob Zuma, o actual líder do ANC e provável próximo presidente da África do Sul.
Em declarações feitas na câmara municipal de Durban, o arcebispo Tutu disse que Zuma deveria ser julgado por alegados actos de corrupção, afirmando que não consegue pensar em ter Jacob Zuma como presidente.
Aquele Prémio Nobel da Paz diz que os tribunais têm que decidir se Zuma estará ou não inocente das acusações que lhe são formuladas.
Por seu lado, Zuma afirma estar a ser alvo de uma conspiração política.
Nigéria e a amnistia dos militantes
O presidente da Nigéria anunciou estar disposto a garantir uma amnistia aos militantes do Sul do país, se estes concordarem a depor as armas.
O presidente Umaru Yar Adua disse que o seu governo está a elaborar os termos de uma amnistia a conceder aos rebeldes da região do Delta do Níger, amnistia que irá incluir a reabilitação e a reintegração destes na sociedade.
Yar Adua indicou também estar a preparar-se para reforçar as forças de segurança para combater as forças rebeldes.
Estados Unidos e o Sudão
O novo enviado americano ao Sudão afirma que basta acabar com a guerra para que o país possa ser aliado dos Estados Unidos.
Scott Gration chegou em Khartoum, dizendo que depende do governo sudanês escolher como será a relação entre os países. O enviado declarou que espera amizade e cooperação.
O departamento de estado americano disse que Scott vai visitar a região de Darfur, assim como o sul do país, antes de começar as discussões oficiais com o governo sudanês.