Durante uma conferência de imprensa na Casa Branca, o presidente americano Barack Obama defendeu as suas políticas económicas e o seu plano orçamental afirmando que há indícios de progressos na recuperação económica dos Estados Unidos.
Claro está que as perguntas acerca da economia dominaram a conferência de imprensa e Obama salientou que a sua administração está a trabalhar no sentido de fazer com que a economia americana cresça a longo prazo. Advertiu contudo que não há uma solução instantânea para a crise.
O presidente americano reiterou ainda que pretendia reduzir em metade o deficit orçamental até ao final do seu primeiro mandato.
O presidente reúne-se ainda hoje com os senadores democratas para defender a sua proposta de orçamento para o próximo ano fiscal.
Obama desloca-se ao Capitólio esta tarde para o seu encontro com os senadores democratas.
Legisladores da oposição republicana e mesmo alguns elementos do partido democrático de Obama têm vindo a multiplicar as suas críticas ao proposto orçamento no montante de 3,6 triliões dólares e ao projectado aumento dos défices federais.
Sudão: presidente al-Bashir recebido no Cairo
O presidente sudanês, Omar al-Bashir já se encontra no Cairo, a sua segunda deslocação ao estrangeiro desde a emissão de um mandado de captura da sua pessoa pelo Tribunal Penal Internacional acusado de crimes de guerra em Darfur.
O presidente egípcio Hosni Mubarak acolheu al-Bashir à sua chegada ao aeroporto do Cairo. O Tribunal Penal Internacional apelou a todos os países para que detenham o presidente sudanês mas é pouco provável que o Egipto o faça.
De facto o Egipto não reconhece aquele tribunal e apelou ao conselho de segurança da ONU para que adie o caso contra al-Bashir.
O presidente sudanês é acusado de ter orquestrado uma campanha de violações, assassinatos e outros crimes contra civis em Darfur.
Zimbabué: FMI impõe condições
O Fundo Monetário Internacional, FMI, afirmou que não dará auxílio ao Zimbabué enquanto aquele país não aceitar um conjunto de condições incluindo o pagamento das suas dívidas.
Esta declaração verificou-se na sequência do envio de uma delegação do FMI ao Zimbabué.
Neste momento Harare deve cerca de 600 milhões de dólares ao Banco Mundial, 429 milhões ao Banco de Desenvolvimento Africano e um montante mais reduzido ao FMI.
Paquistão: míssil americano mata 7 pessoas
No Paquistão, um míssil americano matou pelo menos 7 pessoas numa região tribal junto á fronteira com o Afeganistão.
A região atingida é considerada como o bastião do líder talibã Baitullah Mehsud acusado de estar na origem do assassinato da antiga primeira-ministra paquistanesa Benazir Bhutto. Desconhece-se para já se Mehsud se encontra entre os mortos.
Nos últimos meses a região fronteiriça entre o Afeganistão e o Paquistão foi atingida com mais de 30 mísseis disparados a partir de aviões teleguiados americanos.
Os Estados Unidos têm afirmado repetidamente que a eliminação das bases dos militantes islâmicos no Paquistão é fundamental para vencer a guerra contra o terrorismo e para estabilizar o Afeganistão.
Afeganistão : explosão vitima 9 pessoas
No Afeganistão a explosão de uma bomba colocada na berma da estrada matou 9 pessoas e feriu outras 7 na província de Khost no leste do país.
Forças da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos apoiadas por forças afegãs têm vindo a lutar contra os rebeldes talibãs desde 2001, mas ultimamente a rebelião aumentou de intensidade.
Foi entretanto anunciado em Washington que o presidente americano Barack Obama deverá apresentar na sexta-feira uma nova estratégia para combater os rebeldes afegãos.
Israel: novo governo quer conversações com palestinianos
O próximo primeiro ministro israelita Benjamin Netanyahu afirmou que o seu governo será um parceiro para a paz e que recomeçará as conversações com os palestinianos.
Netanyahu fez tais declarações um dia depois do partido trabalhista ter decidido integrar o seu governo de coligação.
O apoio dos trabalhistas dá a Netanyahu uma maioria de 66 assentos no parlamento israelita com 120 lugares. Analistas salientam que o governo de coligação terá uma faceta mais moderada por causa da presença dos trabalhistas.