Morgan Tsvangirai deixou, no sábado, o hospital onde tinha sido internado e foi transportado de avião para o Botswana onde irá recuperar de sofrimentos provocados num acidente de automóvel em que morreu a sua mulher. Fontes próximas do chefe do governo zimbabueano referiram que este está exausto e que necessita de tempo para descansar.
Notícias provenientes de Harare referem que o primeiro-ministro foi visto, no sábado, a sair do hospital, acompanhado por elementos da liderança do seu partido.
Entretanto, líderes de todo o mundo têm estado a enviar-lhe mensagens de condolências. O presidente sul-africano, Kgalema Motlanthe, emitiu um comunicado expressando choque e desejando a Tsvangirai uma rápida recuperação.
Também os EUA e a Grã-Bretanha enviaram as suas condolências.
Este sábado, o ministro das Finanças do Zimbabwe e secretário-geral do Movimento para a Mudança Democática, Tendai Biti, disse a jornalistas que a presença de uma escolta policial teria evitado o acidente automóvel em que esteve envolvido o primeiro-ministro do Zimbabué.
Biti adiantou que, enquanto a polícia está a investigar se terá havido intenções criminosas no acidente, o seu partido irá levar a cabo um inquérito independente.
Informações iniciais referem que um camião embateu contra a viatura em que seguia o primeiro-ministro e a sua mulher. Tsvangirai sofreu ferimentos na cabeça.
O presidente Robert Mugabe esteve no hospital poucas horas depois de Tsvangirai ter sido internado, mas não fez declarações aos jornalistas.
A mulher de Tsvangirai, Susan, morreu em resultado do acidente. O casal teve seis filhos.