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G-7 Diz Não ao Proteccionismo.


O Grupo das Sete nações mais industrializadas do mundo prometeu cooperar para ressuscitar a economia mundial evitando medidas proteccionistas.

Numa declaração emitida após conversações em Roma representantes da Grã-Bretanha, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos afirmaram que a estabilização da economia e mercados globais é a sua principal prioridade.

O ministros das finanças do G-7 e dirigentes dos seus bancos centrais prometeram usar "toda a gama de instrumentos políticos para apoiar o crescimento económico e o emprego e fortalecer o sector financeiro", mas não anunciaram medidas específicas.

O G-7 reafirmou por seu turno o empenho dos países membros de evitarem medidas proteccionistas para impulsionar as suas economias afirmando que isso só serviria para aprofundar a crise da economia global.

A declaração descreveu a actual situação como "grave" e disse que essa situação se vai manter durante a maior parte de 2009.

Os ministros do G-7 minimizaram as suas críticas à política cambial da China saudando o empenho deste país em seguir um sistema mais flexível que, segundo disseram, poderá resultar na subida de valor da moeda chinesa.

Entidades oficiais americanas afirmam que a moeda chinesa continua subvalorizada dando à China uma vantagem desleal no comércio. O mês passado o Secretário do Tesouro americano Timothy Geithner irritou as autoridades chinesas ao afirmar que a China "manipula" o valor da sua moeda.

Este foi o primeiro encontro d0 G-7 em que Geithner participou.

As recomendações desta reunião deverão ser apresentadas à cimeira do G-20 a realizar em Abril.

O G-20 é composto pelos países do G-7 e os países em desenvolvimento mais importantes do mundo incluindo a China, Índia, Brasil e África do Sul

Congresso Americano Aprova Estímulo Económico

O Congresso dos Estados Unidos aprovou entretanto um projecto de estímulo económico de 787 mil milhões de dólares que o presidente Barack Obama deverá assinar em breve.

Obama saudou o Congresso por ter aprovado o plano que inclui reduções nos impostos e projectos de investimentos que têm como objectivo criar postos de trabalho e fomentar o crescimento económico.

No seu discurso semanal pela rádio Obama descreveu o acordo como "um grande sucesso na via da recuperação".

Na Câmara dos Representantes o plano foi aprovado sem votos do Partido Republicano e no Senado apenas três Republicanos votaram a favor.

Falando em nome dos Republicanos a senadora Lisa Murkowski disse que o seu partido apoia um plano de estímulo mas opõe-se ao custo do plano agora aprovado. A senadora disse que o plano vai criar uma dívida demasiado grande que em última análise terá que ser financiada por países como a China.

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