Na Nigéria, os militares capturaram o lider de um proeminente grupo rebelde da região do Delta do Níger, rica em petróleo. A detenção daquele militante, est'a a contribuir para o agudizar dos receios, sobre eventuais novos ataques contra a industria petrolífera nigeriana.
Os militares identificaram o dirigente capturado como sendo, Sabomabo Jackrich, líder de u; grupo militante que opera no Delta do Niger.
Jackrich era procurado pela justiça nigeriana e seu nome constava da lista dos mais procurados pelos serviços de segurança daquele país oeste africano.
Tony Uranta, membro do painel governamental criado para encontrar uma solução para a violência na região do Delta do Níger, considera a detenção de Sabomabo Jackrich, por sinal durante uma conferencia da paz organizado pelos lideres comunitários do Delta do Níger, como um gesto que poderá contribuir para o descarrilamento do processo de paz naquela conturbada região nigeriana.
"Este tipo de acções, demonstra ou falta de sinceridade da parte do governo, ou uma total desconcertação entre a liderança, a presidência do pais e as forças de seguranç" disse.
" O efeito global disto, será à partida o fim da boa vontade para negociar da parte do governo, e da parte do Delta do Niger, a perca de confiança no governo" acrescentou.
O painel governamental que tem estado a trabalhar na busca de soluções para a violência na região dos Estados do Delta do Níger, defendeu recentemente a amnistia para todos os militantes como condição, para que a Nigéria consiga a paz na região do Delta do Níger.
Aquela comissão defendeu ainda a libertação de Henry Okah, o líder do Movimento para a Emancipação do Delta do Niger, conhecida pela sigla MEND, este em julgamento, por acusação de traição a pátria e trafico de armas.
O Movimento para a Emancipação do Delta do Níger declarou em Setembro ultimo, um cessar fogo unilateral, mas advertiu que poderia retomar os combates, caso para o efeito, fosse provocado.
Analistas acreditam que a detenção de um segundo líder militante e membro daquele mesmo grupo, vem apenas contribuir para a possibilidade de novos ataques contra a industria petrolífera nigeriana.
Recorde-se
que ataques desferidos pelos militantes naquela região rica em petróleo, afectaram
em cerca de 50 por cento, a produção
petrolífera da Nigéria e a paz na região tem sido encarada pelos analistas, como uma mera
miragem.