Funcionários de segurança paquistaneses informaram que pelo menos oito pessoas morreram num suspeito ataque americano com mísseis no noroeste do Paquistão.
Os referidos funcionários disseram que o ultimo ataque ocorreu na volátil região tribal do Vaziristão do Sul, tendo destruído dois veículos em diferentes localizações e morto a maioria dos seus ocupantes.
Testemunhas disseram que militantes de um dos veículos dispararam contra o avião não tripulado com uma arma anti-aérea antes do míssil o destruir. Desconhece-se se terão morrido no ataque destacados elementos da al-Qaida e do Taliban.
Notícias indicam que os Estados Unidos terão levado a cabo mais de 30 ataques com mísseis no Paquistão este ano.
As forcas de coligação no Afeganistão lideradas pelos Estados Unidos e as autoridades afegãs queixam-se de que os militantes usam santuários no Paquistão para lançarem ataques no Afeganistão.
O Paquistão insiste que as suas forcas de segurança estão empenhadas em bem sucedidas operações contra insurrectos para garantir a segurança na fronteira com o Afeganistão. Mas lideres paquistaneses dizem que os ataques americanos com mísseis estão a por em causa a soberania do pais e os esforços para ganhar apoio da população local contra forcas militantes.
Falando na cidade de Carachi poucas horas depois do ataque, o primeiro-ministro paquistanês Yousaf Raza Giani disse que soldados paquistaneses continuarão a atacar militantes para os desencorajar de minarem a autoridade do governo.
O Paquistão e um estreito aliado dos Estados Unidos e tem mais de 100 mil soldados nas áreas tribais para combater extremistas ligados ao Taliban e a al-Qaida.
O governo paquistanês há muito que tem estado debaixo de criticas de partidos da oposição por não tomar uma posição firme contra os ataques americanos com mísseis. A oposição diz que os ataques fazem parte de um acordo secreto entre Islamabad e Washington, mas o governo nega as alegações. Os ataques mataram ate agora mais de 200 pessoas, na sua maioria militantes.