OBAMA QUER AJUDA A INDÚSTRIA AUTOMÓVEL
O presidente eleito dos Estados Unidos Barack Obama apelou ao Congresso e à administração Bush para “encontrarem um meio” para ajudar a indústria automóvel do país.
Na Quinta-feira à noite um plano de ajuda apoiado pela Casa Branca e por dirigentes do Congresso não conseguiu ser aprovado no Senado.
Entidades da Casa branca disseram que o governo poderá fazer uso de fundos de um pacote de 700 mil milhões de dólares para ajudar a o sistema financeiro que foi previamente aprovado.
O Departamento de Tesouro disse por outro lado esta pronto a intervir para impedir o colapso da indústria automóvel.
BOLSAS DE VALOR CAEM NA ASIA
Através do mundo o falhanço do Congresso em aprovar um plano para a indústria automóvel provocou novos abalos à economia global.
Na Ásia as principais bolsas de valor caíram mais de cinco por cento na sequência do falhanço do Congresso americano em aprovar o plano de ajuda à indústria automóvel.
O preço do petróleo caiu mais de quatro dólares e meio por barril.
Na Ásia o Japão disse que vai gastar 255 mil milhões de dólares como parte de um pacote de estímulo que tem como objectivo ajudar o mercado da habitação e os mercados financeiros.
Na China o governo prometeu também ajuda através de empréstimos e outras medidas às indústrias automóvel e aço.
Na Europa os diversos membros da União Europeia puseram de lado as suas diferenças para aprovarem um plano de estímulo de 260 mil milhões de dólares.
EUA NÃO QUEREM FORÇA “MULTINACIONAL” NA SOMÁLIA
Os Estados unidos disseram que não acreditam que “seja viável” substituir as forças da União Africana na Somália por uma força multinacional.
O Departamento de Estado respondia assim a uma sugestão feita o mês passado pelo Secretário-geral da ONU Ban Ki-moon segundo o qual uma força multinacional poderia a estabilizar a segurança nesse país devastado pela guerra.
Os Estados Unidos são de opinião que substituir as forças da União Africana iria necessitar que cada nação concordasse individualmente em fornecer tropas, equipamentos e ainda outros custos da operação.
Para Washington de momento nenhuma nação se voluntariou para tal.
O Primeiro-ministro da Etiópia Meles Zenawi anunciou que vai retirar em breve as suas tropas da Somália.
BAN Ki-moon faz apelo a Mugabe
O Secretário-geral das Nações Unidas Ban Ki-moon apelou ao presidente zimbabueano Robert Mugabe para respeitar o acordo de partilha de poder com a oposição, afirmando que Mugabe devia olhar para o futuro do seu país.
Falando em Genebra, o chefe das Nações Unidas desse que o povo do Zimbabwe tem sofrido demasiado por razoes políticas e agora enfrenta uma séria tragédia humanitária.
As Nações Unidas estimam que aproximadamente 800 pessoas morreram vítimas da cólera que já afectou cerca de 17 mil pessoas.
A crise no sector da saúde surge depois do fracasso na criação de um governo de unidade nacional, isto depois das eleições em meados deste ano.
GOVERNO AMERICANO VAI INVESTIGAR ABUSOS A DETIDOS
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos disse que vai estudar um relatório do Senado que culpa entidades da administração Bush por abusos cometidos contra detidos em complexos militares no Iraque, Afeganistão e em Guantanamo.
O porta-voz Bryan Whitman disse que o Pentágono vai tomar medidas se o relatório conter novas informações sobre questões que devem ser resolvidas.
O relatório do Comité das Forças Armadas disse que destacadas entidades do governo, incluindo o antigo Secretário de Defesa Donald Rumsfeld, autorizaram o uso de técnicas agressivas de interrogatório que resultaram directamente no abuso de presos.
Um porta-voz de Rumsfeld descreveu as conclusões do relatório como “sem fundamento”