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Enfrentar os Actos de Pirataria


O porta voz do Pentágono afirmou que funcionários superiores dos Estados Unidos estão a procurar encontrar melhores formas de fazer face aos actos de pirataria na costa leste de África.

Segundo a mesma fonte o problema necessita de ser encarado numa perspectiva global, possivelmente envolvendo tácticas militares, mas integrando políticas governamentais, os acordos internacionais e acção por parte dos armadores.

Geoff Morrel, porta voz do Pentágono, precisou que as autoridades estão a avaliar continuamente da melhor forma de lidar com os piratas, que detêm 18 navios e 330 reféns na região do golfo de Aden, entre a Somália e o Iemen.

‘Trata-se de um problema que subiu as mais elevadas instancias do governo. Trata-se de algo que encaramos com muita, muita seriedade e estamos a tentar encontrar a melhor solução possível, e se for necessário mudar de táctica iremos agir.

A Casa Branca revelou que o presidente Bush tem sido informado do problema estando os Estados Unidos a cooperar com outras nações para reforçar as iniciativas antipirataria.

O porta voz do Pentágono destacou que a noção da força militar por si só não pode resolver o problema.

‘Não podemos encarar a situação na perspectiva do que poderá fazer mais a marinha dos Estados Unidos? Por que não tem sido a marinha americana mais agressiva? Temos obrigação de proteger as rotas comerciais internacionais, sendo a nossa prioridade máxima, mas os armadores têm igualmente a obrigação na segurança das suas embarcações.

Morrel sustenta que uma acção envolvente para resolver o problema da pirataria deve incluir igualmente actuação por parte do governo somali com assistência da comunidade internacional.

O porta voz do Pentágono adianta que a marinha dos Estados Unidos bem como navios de outras oito nações da forca tarefa da coligação no Golfo de Aden tenta impedir os actos de pirataria.

Embora ontem, quarta feira uma unidade naval indiana tenha afundado um navio pirata no Golfo, a zona tem uma dimensão de quase três milhões de quilómetros quadrados.

Embora as unidades navais da coligação continuem a patrulhar o Golfo, responsáveis dos Estados Unidos sublinham que o numero de tentativas de sequestro aumentaram, este ano para os noventa e cinco.

Morrell sublinhou que o Pentágono está particularmente preocupado com o sequestro do super petroleiro saudita, transportando cem milhões de barris de petróleo e de um outro navio capturado em Setembro passado com um carregamento de armas.

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