Ernest Hemingway e o seu livro "Por Quem os Sinos Dobram" é o denominador comum entre Barack Obama e John McCain.
McCain considera a figura fictícia de Robert Jordan, um americano que nesse livro combate do lado republicano na guerra civil espanhola como "tudo o que eu sempre quis ser".
McCain disse que quando foi preso de guerra no Vietname pensou muitas vezes sobre Jordanb sabendo que "se estivesse na cela ao lado da minha seria estoico, forte, duro e nunca desistiria."
Já Barack Obama numa entrevista em Julho à revista Rolling Stone disse que o romance de Hemingway foi "um dos livros que mais me inspirou".
Jon Meacham editor da revista Newsweek e que fez um estudo sobre os gostos literários de ambos os candidatos disse que McCain e Obama compartilham de "um pendor pelas tragédias literárias".
"A julgar pelos livros que citam como mais importantes ambos abraçam a esperança mas reconhecem a realidade que a vida muito pouco provavelmente se conforma aos nosso desejos," escreveu Meacham no New York Times.
Ambos com efeito mencionam entre os livros favoritos as tragédias de Shakespeare, o livro de Hemingway e ainda o livro de David Halberstam "The Best and the Brightest".
McCain mencionou ainda autores como Somerset Mughan, Scott Fitzegerald e ainda William Faulkner embora este "em pequenas doses". O livro "Nada de Novo na Frente Ocidental" de Eric Maria Remarque é outro dos seus favoritos.
Obama mencionou também autores americanos como Mark Twain, James Baldwin,Toni Morrison e John Steinback. Outros autores mencionados por Obama são Doris Lessing, Graham Greene e Aleksander Solzhnitsyn.
Segundo Mecham Obama mencionou tambem autores políticos americanos como Jefferson e Lincoln e filósofos como Nietzche, Niebuhr e Tillich e ainda o economista Adam Smith.