Os líderes tribais ligados a grupos militantes afirmam que quatro indivíduos árabes, conhecidos por Abu Qasin, Abu Musa, Abu Hamza e Abu Harris, morreram nas vizinhanças de uma casa e de um seminário de um líder militante com ligações à al-Qaida.
Os responsáveis dos serviços secretos paquistaneses afirmam que o indivíduo, que dá pelo nome de Abu Haris era um cidadão egípcio, na casa dos 50 anos, que tem vivido no Paquistão nas últimas duas décadas. Adiantam os mesmos responsáveis que depois do ataque governamental do ano passado em que morreram várias pessoas, na Mesquita Vermelha de Islamabad, o referido indivíduo, tornou-se no destacado coordenador logístico na Província da Fronteira do Noroeste, enquanto, por outro lado, o outro indivíduo, denominado Abu Hamza, teria sido o fornecedor de engenhos explosivos.
Entretanto, as autoridades americanas não confirmaram terem levado a cabo o referido ataque a mísseis, enquanto, por outro lado, as autoridades militares paquistanesas continuam a referir-se ao incidente como sendo, nas suas palavras, explosões de origens desconhecidas.
Desde o fim do passado mês de Agosto, pelo menos cinco pessoas morreram em ataques a mísseis contra alvos dos militantes no Waziristão do Norte e do Sul. As autoridades afegãs, dos Estados Unidos e da NATO, afirmam que aquelas regiões são usadas como santuários dos Taliban e da al-Qaida, tendo insistido em que o Paquistão as deve eliminar.
Durante a sua visita a Islamabad, na terça-feira, o Presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, disse que os ataques aos referidos santuários (no Afeganistão e Paquistão) constituem a primeira prioridade do seu governo para derrotar os insurrectos no seu próprio país.