Protegidos por uma forte cintura policial, os manifestantes percorreram as ruas da cidade, empunhando cartazes com críticas à administração a actual administração americana, afirmando que é tempo de parar com a guerra no Iraque e trazer os militares de volta a casa.
De acordo com a polícia a marcha terá reunido cerca de 10 mil manifestantes, o que obrigou o pedido de reforço por parte da Guarda Nacional, que enviou 150 homens para as ruas, com vista a garantir a segurança, sobretudo da Convenção Republicana.
Obrigados a reduzir os trabalhos da convenção ao mínimo, os republicanos tiveram que fazer face com esta manifestação que, de uma maneira geral, resume o essencial do que sente uma parte do eleitorado americano que não é favorável ao partido em causa.
Os manifestantes rejeitam a ideia de uma mudança de política do senador John McCain em relação ao presidente George Bush. Muitos afirmam que os dois são iguais e que vão alimentar a guerra por causa dos interesses do petróleo.
No fundo foi uma contestação que juntou desde os anarquistas até os pacifistas passando por democratas, associações cívicas com ligações internacionais.
Esta foi a segunda manifestação organizada no espaço de 24 horas, para contestar a liderança e as políticas do Partido Republicano.
A convenção de Saint-Paul está, assim, longe de ser um desafio ganho pelos republicanos, numa altura em os dirigentes do partido se veem obrigados a fazer face as intempéries que ameaçam o Sul do país e as manifestações de ruas que vão se sucedendo dia após dia, aqui em Saint-Paul, no Estado do Minnesota.