O presidente da Venezuela, Hugo Chavez, e o rei de Espanha, Juan Carlos, apertaram a mão e gracejaram um com o outro, cerca de um ano depois do monarca ter dito a Chavez para se calar.
O dirigente venezuelano está em Espanha, na sua última paragem de uma visita europeia, o que lhe dá a oportunidade de reduzir as tensões criadas durante a cimeira, no ano passado, durante a qual Chavez chamou de fascista ao antigo primeiro-ministro espanhol. A acusação em tom exaltado provocou uma resposta do normalmente reservado Juan Carlos.
Desde então as relações esfriaram. Mas no encontro entre os dois haviam poucos sinais da tensão, e o incidente parece ter sido posto de lado.
O comentário do rei "porque não se cala" tornou-se uma sensação na imprensa mundial, inspirando slogans em camisetes e toques musicais para telefones populares.