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“Holocausto em Angola, entre o Cárcere e o Cemitério”


Lisboa, a capital portuguesa, tem sido nos últimos tempos, palco de lançamento de diversos livros que, de uma forma ou de outra tem pretendido retractar ou recuperar a memória dos anos mais duros da repressão em Angola, ou seja, o período que se seguiu aos acontecimentos do 27 de Maio de 1977.

E um desses livros é precisamente a obra “Holocausto em Angola, entre o Cárcere e o Cemitério” da autoria de Américo Cardoso Botelho, um antigo engenheiro e administrador da Diamang, a então companhia diamantífera angolana, hoje Endiama.

De acordo com a critica, “Holocausto em Angola, entre o Cárcere e o Cemitério”, lançado pela editora portuguesa Vega, destaca-se das anteriores obras versando esse controverso período da historia recente de Angola, pela sua envergadura, pelo extremo rigor e pelo pormenor dos testemunhos recolhidos.

Américo Cardoso Botelho, um engenheiro que a contra ciclo do êxodo que então se assistia com a descolonização de Angola, chega a Luanda em 1975. Em Fevereiro de 1977, cerca de três meses antes do levantamento militar de 27 de Maio, e detido pela polícia política angolana e conduzido à cadeia de São Paulo naquela cidade-capital angolana, da qual só seria libertado e expulso do país, em 1980.

Vinte e oito anos depois da sua libertação, Américo Cardoso Botelho retracta nas 611 paginas do livro, a experiência vivida e o testemunho de angolanos, antigos companheiros de cela, sobre um dos mais negros capítulos da historia recente de Angola.


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