O Departamento de Estado afirma no seu relatório agora divulgado que operacionais da Al Qaida na África Austral, bem como militantes islâmicos na Somália constituem a mais grave ameaça aos interesses dos EUA na região.
No seu relatório anual, o Departamento de Estado afirma que a Al Qaida poderá associar-se com extremistas somalis para tentar destabilizar os esforços internacionais de paz na região.
O Sudão continua a ser classificado como um Estado promotor do terrorismo. No entanto, o Departamento de Estado afirma que o governo sudanês, no ano passado, cooperou em iniciativas anti-terroristas.
Ainda assim, continuam de pé ameaças terroristas no Sudão, tendo a liderança da Al Qaida apelado para uma campanha contra a ONU na problemática região de Darfur.
O Departamento de Estado expressou também preocupações quanto às oportunidades que se apresentam ao terroristas de se movimentarem, bem como às suas armas, através das fronteiras de África consideradas porosas. Entre os países considerados com uma fraca vigilância fronteiriça conta-se Angola, o Botswana, o Burkina Fasso, o Burundi, a Mauritânia, a Nigéria e o Uganda.
Entre os países que, no ano passado, cooperaram nos esforços internacionais de combate ao terrorismo, o Departamento de Estado cita a Nigéria, o Ruanda, o Senegal, a África do Sul, a Tanzânia, a Zâmbia e o Zimbabwe.