A prática da mutilação genital feminina está aumentar, na Guiné-Bissau, e atingiu, no ano passado, cerca de quatro mil mulheres, só na região periférica a cidade capital.A revelação foi recentemente feita pela presidente do Instituto da Mulher e da Criança, Lucínia Silva. Enraizada, sobretudo, entre as etnias islamizadas em África estima-se que a mutilação genital feminina afecte entre um a dois milhões de mulheres e crianças em, pelo menos, 28 países do continente africano, incluindo a Guiné- Bissau, país onde um activismo em prol da criminalização dessa prática cultural ancestral entre os muçulmanos, nas áreas rurais tem animado um debate nacional.