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EUA Não Tencionam Estacionar Mais Tropas em África


Entidades governamentais americanas afirmam não ter planos para instalarem forças de combates adicionais em África como parte da criação de um comando militar africano autónomo para o continente. O referido comando autónomo deverá estar operacional este ano, muito embora só possa atingir todas as suas potencialidades no próximo ano.

O Secretário de Estado Adjunto da Defesa para a Política, Ryan Henry, forneceu mais informações sobre os planos para o comando africano durante uma conferência de imprensa: “Não há planos nesta iniciativa para estacionar forças no continente”.

Henry disse que o Departamento de Defesa quer colocar o comando africano no continente, com cerca de mil elementos, incluindo um número apreciável de diplomatas e de funcionários de apoio. Mas, diz ele, não espera o estacionamento de forças de combate baseadas em África, para além dos mil e 700 homens que integram a Força-Tarefa Combinada que se encontra no Djibouti, em missões de treino, em missões humanitárias e de contra-terrorismo: “ Como está neste momento projectado, não prevemos um aumento das tropas estacionadas no continente africano. Vemos, isso sim, oportunidade para cooperar mais com as nações anfitriãs, mas essas serão iniciativas de cooperação que serão executadas numa base rotativa, medida em semanas ou em meses. Mas, não vemos de todo qualquer aumento das forças estacionadas no continente no âmbito do Comando Militar Africano”.
Ryan Henry afirma que o número de tropas em África irá variar consoante as suas missões específicas evoluirem. Henry adiantou que o comando irá focar a sua atenção em fornecer melhor e mais treino de acordo com as necessidades de cada país do continente: “O ênfase vai ser dado a actividades que possam ajudar as nações anfitriãs no continente africano ajudando a fortalecer a sua capacidade para que possa estar aptos a preencher as suas próprias necessidades de segurança, em vez de confiar em entidades externas”.

Ryan Henry disse que mais segurança e maior estabilidade e melhorar os exércitos africanos, compreendendo o seu papel nas sociedades democráticas, irá facilitar os esforços de desenvolvimento por parte dos governos africanos, apoiados por departamentos civis do governo americano. Mas, à semelhança dos outros comandos regionais americanos, o comando africano irá ser responsável por quaisquer necessárias operações militares dos EUA na área.

Durante a mesma conferência de imprensa, o tenente-general Walter Sharp, director dos servimos dos oficiais superiores, disse que uma equipa de 60 elementos está ser formada no comando europeu, na Alemanha. O general Sharp diz esperar que o comando entre em funções este ano, sob a autoridade de um general de quatro estrelas, à semelhança dos outros comandos. A ordem do presidente Bush requer que o Comando Militar Africano esteja completamente operacional até Setembro do ano que vem.

O Subsecretário da Defesa Ryan Henry anunciou que o Departamento de Estado e outras agências do governo americano estão agora a iniciar consultas com os 53 países de África sobre os detalhes das operações do futuro comando.

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