A sexagésima primeira sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas cumpriu o seu terceiro dia de trabalhos, com as intervenções dos presidentes de Moçambique e de São Tome e Príncipe .
Na sua intervenção, o chefe de estado moçambicano, Armando Gebuza começou por colocar a tónica nas assimetrias mundiais e no circulo vicioso da dependência e de vulnerabilidade em que se encontram os países pobres do planeta.
Em jeito de recado as potências mundiais para a necessidade de uma mais apurada sensibilidade para com a situação de marginalização dos países em vias de desenvolvimento na economia global, o chefe de estado moçambicano apelou ao estabelecimento de um sistema comercial mais justo no mundo.
Armando Gebuza enalteceu por outro lado na sua intervenção, a importância das parcerias quer a nível nacional, regional ou global na batalha pelo desenvolvimento.
Por seu lado e numa intervenção em inglês, Fradique de Menezes, presidente de São Tome e Príncipe começou por homenagear o Secretário-Geral da ONU, Kofi Annan, que descreveu de um filho especial de África e um líder extraordinário da organização das Nações Unidas.
De Menezes relembrou ainda a Assembleia Geral da ONU, o papel desempenhado pelo actual secretario geral da ONU, no apaziguamento da crise política no seu país.
Koffi Annan demonstrou grande visão e coragem. Nunca fugiu a qualquer desafio por mais perigoso que fosse, acrescentou o líder santomense, frisou o chefe de estado santomense.
O líder santomense aproveitou ainda a sua presença perante os lideres mundiais para desafiar a comunidade internacional a aceitar a adesão de Taiwan às Nações Unidas, descrevendo o país como uma democracia estabelecida onde as pessoas vivem em paz e liberdade.
O bloqueio americano a Cuba, foi um outro desafio lançado, por Fradique de Menezes em particular aos Estados Unidos, na sua intervenção nos debates da Assembleia Geral da ONU.
Para o líder santomense, dada a sua natureza caduca, o embarco americano Cuba deve ser levantado imediatamente.
O líder santomense destacou também os efeitos de doenças como a Sida e a malária que continuam a matar milhões de africanos.