O presidente Bush promete que a ajuda do governo federal irá continuar para ajudar as vítimas do Furacão Katrina. Precisamente um ano depois daquele furacão ter devastado os Estados norte-americanos do Golfo, o presidente está a efectuar uma visita de dois dias à região.
O presidente reconhece que levará anos a reparar os estragos causados pelo Katrina. Mas, adianta que as pessoas que vivem e trabalham na Costa do Golfo têm a determinação para reconstruir as suas casas e refazer as suas vidas: “O espírito existe. As pessoas querem vencer. E a nossa tarefa ao nível do governo federal é ajudar-vos a vencer. Foi isso que vos vim aqui dizer”.
Bush falava na cidade de Biloxi, no Estado do Mississipi, depois de ter percorrido as ruas de um dos bairros mais afectados pelo Furacão Katrina. O presidente visitou aquela zona a primeira vez, pouco depois do temporal e disse agora ter ficado impressionado pelo progresso registado.
O que Bush viu foi uma cidade relativamente limpa dos destroços provocados pelo furacão, mas o local está ainda cheio de lembranças dos danos provocados. Há muitas casas vazias, outras danificadas e terrenos vazios que, no passado, tinham edifícios de escolas, de lojas de habitações. Há agora escolas a funcionar e algumas lojas estão reabertas, muito embora muitas delas estejam a funcionar em atrelados.
O presidente disse que a região está a conhecer um dos maiores projectos de reconstrução na história do país e reconheceu muito trabalho duro está ainda por fazer. Disse Bush que o governo federal está a enviar centenas de milhões de dólares de ajuda para a região do Estados do Golfo e exortou aqueles que estão frustrados com as demoras burocráticas a serem pacientes: “Sei que há alguma frustração. Mas tenho que reconhecer que o Estado está a trabalhar duramente para se assegurar de que o dinheiro que é gasto é bem gasto e que vai parar às mãos das pessoas que o merecem. E é isso que todos esperamos”.
O presidente Bush sublinhou também que com uma nova época de furacões e com o Furacão Ernesto a dirigir-se para a costa do EUA, o governo está agora mais bem preparado para fazer frente a este tipo de desastres naturais.
As autoridades locais, estatais e federais todas elas partilharam culpas pela fracassada resposta inicial dada ao Furacão Katrina, especialmente na cidade de Nova Orleãs, onde milhares de habitantes pobres se viram encurralados em abrigos que se deterioraram rapidamente antes que pudessem ter sido evacuados.
O presidente foi duramente criticado porque continuou de férias quando a gravidade do desastre foi inicialmente conhecida e porque inicialmente elogiou os responsáveis pela resposta dada pelos serviços de emergência.