A Conferência Episcopal de Angola e de São Tomé e Príncipe, CEAST não partilha da ideia de que a situação em Cabinda possa resultar na sua “|ruandização”, e que a acontecer, tal seria resultado da acção do vigário Milan Zednichec.
O mote teria sido uma alegada proibição dada pelo padre Milan aos féis católicos de participarem na numa missa prevista para 21 de Maio passado, na paróquia Imaculada da Conceição. Tal sugestão teria partido da associação cívica Mpalabanda.
A CEAST que tomava a Mpalabanda como uma associação séria diz-se surpreendida com a insinuação. “Ficamos estupefactos e indignados diante de tal e de outras aberrantes afirmações disseminadas”. A CEAST diz também que ao contrário do que sugerem as insinuações da Mpalabanda a missa não só não foi autorizada, como também o comunicado emitido pela padre Milan, em momento algum faz apelo à polícia como .
Os bispos e arcebispos de Angola e de São Tomé e Príncipe acusam a Mpalabanda de preferir uma leitura inábil e ardilosa, e destinada a mistificar a realidade. “É de irresponsáveis evocar cenários como o Ruanda para uma situação que em nada se assemelha, e onde só a fantasia doentia de alguém pode encontrar similitudes. A CEAST censura aqueles que se vêm opondo à aplicação do decreto do Papa, ao mesmo tempo que recorda as agressões físicas que se registam na igreja católica em Cabinda.
Sem identificar nominalmente a CEAST censura também um site na internet que segundo o seu comunicado cobre os assuntos eclesiásticos de Cabinda de forma tendenciosa, de que o artigo intitulado “Métodos de repressão da Igreja Católica em Cabinda”, é uma prova. A CEAST conclui dizendo que a disciplina existente na Igreja deve ser respeitada também em Cabinda.