O novo portal da Microsoft, o MSN Spaces, deve permitir aos utilizadores manifestar as suas opiniões, mas a versão chinesa bloqueia palavras e temas que Pequim considera subversivos.
Se um utilizador tentar publicar uma mensagem que contenha as palavras “democracia, liberdade ou direitos humanos”, uma mensagem automática alerta o utilizador para não usar linguagem proibida.
Julien Pain, que dirige o Departamento da Liberdade na Internet, para a Organização Repórteres Sem Fronteiras, sustenta que a auto censura da Microsoft e desnecessária e carece de Ética.
“Se estas empresas, refiro-me aos gigantes americanos da Internet, chegarem a acordo no sentido de respeitar alguns princípios base, valores éticos, podem vir a ter influencia sobre a política chinesa. Devem manter os seus valores e recusarem colaborar com a censura chinesa”.
A Microsoft não e a primeira companhia de tecnologia de informação a bloquear informações a pedido das autoridades chinesas. Os gigantes da Internet Yahoo e Google, adoptar medidas semelhantes para apaziguar Pequim.
Empresas que mantêm negócios com a China sustentam não ter alternativa mas obedecer aos regulamentos locais, incluindo a legislação que limita a liberdade de expressão.
Pequim aprovou, recentemente legislação exigindo que a totalidade dos Sítios na Web com base na China se registem junto do governo ate final do mês de Junho em curso, ou arriscam-se a ser encerrados.
A China utiliza filtros e tecnologia de fiscalização para controlar a Internet.
A organização Repórteres Sem Fronteiras refere que pelo menos 63 pessoas se encontram na cadeia na China por terem publicado conteúdo proibido pelo Partido Comunista.