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Dois profissionais da comunicação atacados em Nampula


Polícia patrulha avenida Eduardo Mondlane, na cidade de Nampula
Polícia patrulha avenida Eduardo Mondlane, na cidade de Nampula

Eles dizem ter sido obrigados a apagar imagens de uma manifestação do Podemos

Um jornalista e um repórter de imagem da Radiotelevisão Encontro na cidade de Nampula, na província moçambicana de membros nome, formam agredidos, intimidados e obrigado a apagar as imagens captadas sdas manifestações do Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos), nesta quarta-feira,13, no bairro de Namicopo.

César Rafael e Valdimiro Amisse dizem ter sido agredidos por um agente da polícia à paisana e por dois manifestantes.

César Rafael disse à Voz da América que "por volta das 11 horas, fomos cobrir a manifestação em Namicopo, mas quando chegamos lá nos apercebemos que um grupo de manifestantes exigia que um agente da polícia que tinha se escondido em uma residência saísse para fora, e nós começamos a filmar”.

Ele prossegue explicando que nesse momento "apareceu um senhor e começou a exigir que apagássemos tudo, disse que era agente da polícia, nós resistimos e de repente começaram os tiros, fugimos para nos proteger, mas dois jovens nos seguiram, eles tinham varras na mão e começaram a nos bater exigindo que apagássemos as imagens”.

Aquele jornalista afirmou que só foram deixados depois que aceitaram apagar as imagens.

Contactada pela Voz da América, a polícia em Nampula, através da sua porta-voz disse que o comando não tomou conhecimento da agressão aos profissionais e que "tal acusação teria que ser provada para a responsabilização" do suposto agente.

Rosa Chaúque pediu aos profissionais que denunciem o caso à polícia para ajudar a corporação a identificar "esses indivíduos para que, se de facto houve uma agressão por parte dos membros da PRM, possamos proceder à sua identificação e localização e serem responsabilizados”.

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