Horas depois da vitória de Donald Trump na eleição presidencial, vários líderes mundiais enviaram felicitações.
O Presidente brasileiro, que anteriormente disse esperar que a candidata democrata Kamala Harris ganharia eleição, deu os "parabéns ao Presidente Donald Trump pela vitória eleitoral e retorno à Presidência dos Estados Unidos".
"O mundo precisa de diálogo e trabalho conjunto para termos mais paz, desenvolvimento e prosperidade. Desejo sorte e sucesso ao novo governo", escreveu Lula da Silva no X, nesta quarta-feira, 6.
Entre os países de língua portuguesa, o Presidente de Cabo Verde foi o primeiro a enviar as “mais vivas felicitações pela eleição de Trump, “augurando que possa dirigir os destinos desse país amigo, nos caminhos da paz, progresso e prosperidade”.
“Aproveito esta oportunidade para reiterar a minha constante disponibilidade de trabalhar para o reforço das centenárias relações de amizade, solidariedade e cooperação existentes entre os nossos países e povos”, sublinhou José Maria Neves.
De Portugal, o Presidente da República destacou que a cooperação com a Casa Branca "é fundamental para a paz, democracia, direitos humanos e desenvolvimento económico", mas alertou que a Europa tem de ficar “mais unida” depois da vitória de Donald Trump e apelou a um estreitamento das “pontes de diálogo entre os Estados Unidos e a Europa”.
Numa nota da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa "felicita o Presidente-eleito Donald Trump, desejando-lhe felicidades no novo mandato, na afirmação da relação transatlântica, da Democracia e os Direitos Humanos, a construção da Paz e do Progresso sustentáveis".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, foi um dos primeiros aliados dos EUA a enviar uma mensagem de apoio, em que apoiou o “regresso histórico” de Trump, que, segundo ele, oferece um “poderoso novo compromisso com a grande aliança entre Israel e a América”.
O Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, que apelou a mais apoio dos EUA e do Ocidente para combater a invasão da Rússia, falou positivamente do que disse ser o compromisso de Trump com a “paz através da força” nos assuntos mundiais.
“Este é exatamente o princípio que pode praticamente aproximar a paz justa na Ucrânia. Tenho esperança de que vamos colocar isto em ação juntos”, concluiu Zelenskyy.
O Presidente francês Emmanuel Macron afirmou estar “pronto para trabalhar em conjunto como fizemos durante quatro anos… com a sua convicção e a minha”.
No Reino Unido, o primeiro-ministro Keir Starmer disse que o seu Governo está “ombro a ombro” na defesa dos valores partilhados de liberdade e democracia.
“Desde o crescimento e segurança à inovação e tecnologia, sei que a relação especial Reino Unido-EUA continuará a prosperar em ambos os lados do Atlântico nos próximos anos”, afirmou Starmer.
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, felicitou "calorosamente” Trump e elogiou a “verdadeira parceria” entre a União Europeia e os Estados Unidos.
Um dos principais aliados de Trump, o primeiro-ministro conservador húngaro, Victor Orbán, classificou a vitória de Trump como "o maior regresso na história política dos EUA" e acrescentou que foi uma "vitória muito necessária" para o mundo.
Da Rússia, o Presidente Vladimir Putin não comentou os resultados das eleições nos EUA. mas no X o antigo chefe de Estado e ex-primeiro-ministro Dmitry Medvedev preferiu destacar a derrota de Harris, dizendo "Kamala acabou... deixem-na continuar a rir de forma contagiosa".
“Os objetivos da Operação Militar Especial permanecem inalterados e serão alcançados”, concluiu Medvedev.
O primeiro-ministro indiano Narendra Modi também apresentou os “mais sinceros parabéns” a Trump, a quem chamou de "amigo".
“À medida que desenvolvem os vossos sucessos do mandato anterior, estou ansioso por rever a nossa colaboração para fortalecer ainda mais” a relação EUA-Índia, escreveu Modi.
Em Seul, o Presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, disse estar ansioso por trabalhar em estreita colaboração com Trump e sublinhou que “sob a sua forte liderança, o futuro da ROK-U.S. aliança e a América brilharão ainda mais”.
O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, enviou “sinceros parabéns” a Trump, dizendo esperar “reforçar ainda mais a Aliança Japão-EUA e cooperar para promover um Indo-Pacífico livre e aberto”.
Um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China disse que Pequim “continuará a lidar com as relações China-EUA com base nos princípios de respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação vantajosa para todos”.
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