O Presidente angolano afirmou que Joe Biden irá a Angola e assegurou que será recebido de mãos abertas.
“Quando acontecer, a visita servirá para consolidar a trajetória de construção de uma parceria estratégica, que ampliará as relações de amizade e cooperação económica entre os nossos países, Angola e os Estados Unidos da América”, afirmou João Lourenço na abertura da reunião do Comité Central do MPLA, nesta quarta-feira, 9, em Luanda, um dia depois de a Casa Branca ter anunciado o adiamento da visita de Biden a Angola devido à chegada hoje do furacão Milton.
E acrescentou que “vamos recebê-lo de mãos abertas, com a hospitalidade que caracteriza os angolanos”.
Lourenço considerou que a “visita vai abrir maiores oportunidades de negócio para os investidores angolanos e americanos, constituir um ganho para a nossa economia, vai estimular o surgimento de parcerias, contribuir para o aumento da produção nacional e das exportações, promover o turismo, abrir portas para a entrada no mercado americano e facilitar a inserção da nossa economia na economia mundial”.
O Presidente angolano destacou ainda a realização em Luanda de uma cimeira sobre o Corredor do Lobito, com a participação dele e dos Presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, da República Democrática do Congo, Felix Tshisekedi, da Zâmbia, Hakainde Hichilema, e da Tanzânia, Samia Suluhu Hassan, e de outras importantes personalidades.
Ontem, em nota, a Casa Branca anunciou que Joe Biden adiou a sua viagem a Angola prevista para 13 a 15 deste mês "a fim de supervisionar os preparativos e a resposta ao furacão Milton, além da resposta contínua aos impactos do furacão Helene em todo o sudeste".
Mais tarde, em conferência de imprensa, Biden reiterou que irá “cumprir a agenda” internacional, sem adiantar a provável data da viagem.
Emilie Simmons, vice-secretária de imprensa Casa Branca que se ontem encontrava a bordo do avião presidencial a caminho de Wisconsin, questionada sobre o adiamento da viagem a Angola respondeu que “ele, antes de sair da Casa Branca, espera fazer essa viagem à África”.
“Toda a essência da viagem é sublinhar o nosso compromisso para com os nossos parceiros em África, especialmente porque a África Subsariana é um líder mundial tão importante”, concluiu Simmons.
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