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Angola: novo protesto de ex-trabalhadores da Sonangol


Sede da empresa petrolífera estatal angolana Sonangol na capital Luanda, Angola. 7 de junho de 2016. REUTERS/Ed Cropley
Sede da empresa petrolífera estatal angolana Sonangol na capital Luanda, Angola. 7 de junho de 2016. REUTERS/Ed Cropley

Os trabalhadores despedidos pela Sonangol voltaram esta segunda-feira, 23, a manifestar-se em frente à sede da empresa em Luanda. Afirmam-se despedidos injustamente pedem a reintegração nos seus postos de trabalho.

Sete pessoas foram detidas, três telefones apreendidos e houve agressões físicas durante a manifestação realizada segunda-feira, 23, no centro de Luanda.

Mais de 200 trabalhadores protestaram exigindo a reintegração na Sonangol, alegando que a sua demissão em massa foi ilegal.

A informação foi dada à Voz da América pelo porta-voz do grupo dos mais de 350 trabalhadores despedidos pela Sonangol, Vladimiro Chitalala Pequenino.

"A Sonangol não fez nada até agora. Hoje, tivemos 215 trabalhadores a manifestar-se", disse o porta-voz, acrscentando que não houve qualquer resposta da direção da Sonangol durante o protesto de hoje.

“Não tivemos nenhuma resposta e as manifestações vão continuar” afirmou.

A Voz da América tentou igualmente contactar Dionísio Rocha, responsável pela comunicação da Sonangol, para um comentário mas sem sucesso.

Os trabalhadores acusam a Sonangol de não apresentar uma solução justa, e que os protestos vão continuar. Dizem que os que eram os seus lugares foram ocupados pelos filhos dos dirigentes da petrolífera.

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