Vinte e um casos de mpox foram confirmados no Congo-Brazzaville, disse neste domingo, 25, pelo ministro da Saúde na televisão pública.
Desde o início do ano, “registamos 158 casos suspeitos” de mpox. “E dos casos confirmados, temos 21”, afirmou Gilbert Mokoki.
Mokoki, também ministro da População, considerou que a situação da epidemia de mpox não era alarmante no Congo, mas apelou aos residentes para que observassem medidas preventivas, em particular a lavagem regular das mãos.
Até à passada quinta-feira, “só tínhamos 19 casos confirmados, tratados e curados”, disse, garantindo que os outros dois casos foram atendidos.
O ministro não mencionou nenhuma morte ligada à doença. Nos dados de 3 de agosto, a agência de saúde da União Africana Africa CDC (Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças) notificou 146 casos, incluindo uma morte no continente.
A varíola, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, é uma doença viral que se espalha de animais para humanos, mas também é transmitida entre humanos por meio do contacto físico. Causa febre, dores musculares e lesões na pele.
O ressurgimento da varíola em África, que está a atingir duramente a vizinha República Democrática do Congo (RDC), mas também o Burundi, o Quénia, o Ruanda e o Uganda, levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a acionar o seu mais alto nível de alerta a nível internacional.
A OMS declarou o surto uma “emergência de saúde pública de preocupação internacional”.
Brazzaville acolhe a 74ª sessão da Região Africana da OMS, de 24 a 30 de Agosto. A eleição do seu novo diretor e a epidemia de mpox estão particularmente na agenda desta reunião.
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