Links de Acesso

Mais de 37 mil mortos em Gaza, diz Ministério da Saúde


Pessoas choram o corpo de um ente querido morto durante os bombardeamentos israelitas contra o portão de segurança da sede da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), no Hospital Batista, também conhecido como hospital árabe Al-Ahli.
Pessoas choram o corpo de um ente querido morto durante os bombardeamentos israelitas contra o portão de segurança da sede da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), no Hospital Batista, também conhecido como hospital árabe Al-Ahli.

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, dirigida pelo Hamas, informa, ainda, que mais de 80 mil pessoas ficaram feridas desde o início da Guerra, a 7 de Outubro.

Pelo menos 37.598 pessoas foram mortas em Gaza durante os mais de oito meses de guerra entre Israel e os militantes palestinianos, disse no domingo, 23, o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, dirigida pelo Hamas.

O balanço inclui pelo menos 47 mortes nas últimas 24 horas, segundo um comunicado do ministério, acrescentando que 86.032 pessoas ficaram feridas na Faixa de Gaza desde o início da guerra, quando os militantes do Hamas atacaram Israel a 7 de outubro.

Aumentam as tensões entre Israel e o Lbano

O Ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, deslocou-se a Washington domingo, 23, para discutir a próxima fase da guerra de Gaza e a escalada das hostilidades na fronteira com o Líbano, onde as trocas de tiros com o Hezbollah alimentam um conflito mais alargado.

Gallant vai encontrar-se com o ministro da defesa norte-americano, Lloyd Austin, e o Secretário de Estado, Antony Blinken.

Entretanto, grupos apoiados pelo Irão no Médio Oriente afirmam que milhares dos seus combatentes se oferecem para ir para o Líbano e juntar-se ao grupo militante Hezbollah na sua batalha contra Israel.

Os grupos apoiados pelo Irão no Líbano, no Iraque, na Síria e noutros países lutaram ao lado das forças governamentais sírias durante a guerra civil de 13 anos na Síria.

Sayyed Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah no Líbano, fala durante um discurso transmitido pela televisão numa cerimónia fúnebre nos subúrbios do sul de Beirute
Sayyed Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah no Líbano, fala durante um discurso transmitido pela televisão numa cerimónia fúnebre nos subúrbios do sul de Beirute

O líder do Hezbollah afirma que o grupo tem combatentes suficientes e não precisa da adesão de estrangeiros. As autoridades israelitas ameaçaram com uma ofensiva militar no Líbano se não houver uma solução negociada para afastar o Hezbollah da fronteira.

Netanyahu: disputa com os EUA sobre o envio de armas será resolvida em breve

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse, no domingo, 23, acreditar que o diferendo com os Estados Unidos sobre o ritmo de envio de armas para as forças israelitas que combatem os militantes do Hamas em Gaza será resolvido em breve.

"Há cerca de quatro meses, registou-se uma queda drástica no fornecimento de armamento dos Estados Unidos a Israel. Recebemos todo o tipo de explicações, mas a situação básica não se alterou", disse numa reunião do Conselho de Ministros. "À luz do que ouvi no último dia, espero e acredito que esta questão será resolvida num futuro próximo", disse ele.

Primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, fala durante uma conferência de imprensa na base militar de Kirya, em Telavive, Israel, a 28 de outubro de 2023.
Primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, fala durante uma conferência de imprensa na base militar de Kirya, em Telavive, Israel, a 28 de outubro de 2023.

Na semana passada, altos funcionários norte-americanos disseram estar perplexos com a afirmação de Netanyahu. As autoridades israelitas afirmaram que pressionaram os seus homólogos norte-americanos "aos mais altos níveis a todos os níveis" para acelerar o fornecimento de armas, tendo Netanyahu afirmado: "Após meses sem qualquer alteração desta situação, decidi dar-lhe uma expressão pública", o que irritou Washington.

Os últimos comentários de Netanyahu, sobre o fornecimento de armas, foram feitos no momento em que o Ministro da Defesa Yoav Gallant se desloca a Washington para falar sobre a guerra.

O primeiro ministro de Israel, Benjamin Netaniaú, vai discursar perante os legisladores americanos, no congresso dos estados unidos, a 24 de julho. Alguns democratas informaram que não vão comparecer.

c/ AFP e AP

Fórum

XS
SM
MD
LG