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Embaixada dos EUA em Moçambique diz estar “profundamente preocupada” com ataque a jornalistas


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A Embaixada dos Estados Unidos da América em Moçambique diz estar “profundamente preocupada com os relatos de violações dos direitos humanos contra jornalistas na terça-feira, 4.

A nota divulgada nesta quinta-feira, 6, surge na sequência da denúncia de que dois jornalistas da estação televisiva STV foram agredidos quando cobriam uma ação da Polícia da República de Moçambique (PRM) que dispersou um protesto de mais de 200 antigos membros das Forças de Defesa e Segurança (FDS) que exigiam as indemnizaçōes devidas pelo Estado há muitos anos na sequência do Acordo Geral de Paz de 1992.

Na ocasião, a câmera dos jornalistas também foi levada.

A representação diplomática americana afirma que “apoia os apelos para que as autoridades moçambicanas investiguem esses incidentes, garantindo que todos os autores sejam responsabilizados”.

”Os direitos humanos e as liberdades de imprensa devem ser defendidos como pilares essenciais de uma sociedade democrática”, sublinha a Embaixada que diz que continuará a acompanhar a situação de perto.

Chissano pede investigação

Também hoje o antigo Presidente moçambicano Joaquim Chissano pediu uma investigação ante as denúncias da imprensa.

Entretanto, a polícia disse ter recuperado a câmera que estaria na posse de três jovens no bairro da Polana Caniço, mas não devolveu ainda o equipamento.

“Sem dar muitos detalhes, eles explicaram que mandaram os jovens mostrarem o que traziam e estes, por medo, lançaram o saco ao chão e puseram-se em fuga. Quando abriram, viram que continha uma câmara de filmar, por sinal, da STV”, disse o chefe de redação da emissora Emildo Sambo, citado pelo portal O País.

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