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Haiti: Gangues matam casal de missionários americanos e líder religioso local


Nesta imagem, os missionários norte-americanos Davy e Natalie Lloyd, que foram mortos no Haiti em 23 de maio de 2024, posando com crianças haitianas
Nesta imagem, os missionários norte-americanos Davy e Natalie Lloyd, que foram mortos no Haiti em 23 de maio de 2024, posando com crianças haitianas

Grupos criminosos mataram a tiro um casal de missionários americanos e um haitiano que liderava uma organização religiosa, na na capital do Haiti, disse uma fonte familiar.

A irmã de Davy Lloyd disse na sexta-feira à Associated Press que o seu irmão, a sua esposa, Natalie Lloyd, e o diretor local da Missions in Haiti Inc., Jude Montis, foram sequestrados e mortos.

O chefe do sindicato da polícia, Lionel Lazarre, disse que o ataque aconteceu na noite de quinta-feira em Port-au-Prince.

Os assassinatos ocorreram enquanto a capital desmorona sob o ataque implacável de gangues violentas, que controlam 80% da cidade.

As autoridades aguardam a chegada de uma força policial do Quénia para ajudar a reprimir a violência das gangues no país caribenho.

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Na página da internet, a organização religiosa afirma que o seu objetivo é “ver o Evangelho de Cristo fazer a diferença na vida dos jovens do Haiti”.

Os pais de Davy Lloyd, David e Alicia Lloyd, de Oklahoma, iniciaram a organização em 2000 com o objetivo de focar nas crianças do Haiti.

David e Alicia Lloyd são missionários a tempo inteiro no Haiti.

“Embora toda a nação esteja mergulhada na pobreza, as crianças sofrem o pior”, lê-se na página. “Milhares estão desnutridos, sem instrução e rumo a vidas sem esperança, longe de Cristo.”

Hannah Cornett, irmã de Davy, disse à Associated Press que eles cresceram no Haiti.

Davy Lloyd foi para os EUA para frequentar uma escola bíblica e se casou com Natalie, em junho de 2022. Após o casamento, o casal não mudou-se para o Haiti para fazer trabalho humanitário.

O casal deixa menores de seis e dois anos.

Cornett disse que Montis, haitiano, trabalhou em missões no Haiti durante 20 anos, e a sua família não fez comentários imediatos sobre o incidente

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