O Presidente iraniano, Ebrahim Raisi, tinha “muito sangue nas mãos”, disse a Casa Branca esta segunda-feira, 20, depois de Washington ter apresentado as condolências pela morte do lider num acidente de helicóptero.
A afirmação foi feita pelo porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, aos repórteres, lembrando que Raisi era responsável por abusos “atrozes” dos direitos humanos no Irão e que apoiou grupos terroristas como o Hamas e o Hezbolah.
John Kirby acrescentou: “como em qualquer outro caso, certamente lamentamos em geral a perda de vidas e oferecemos condolências oficiais conforme apropriado”.
Raisi, o ministro das Relações Exteriores, Hossein Amirabdollahian, e outras autoridades foram encontrados mortos esta segunda-feira, 20, no noroeste do país, onde o helicóptero em que seguiam no domingo caiu, informou a imprensa estatal.
O líder supremo do Irão, Ali Khamenei, anunciou cinco dias de luto e indicou o vice-presidente Mohammad Mokhber para assumir o Executivo até à eleição de um novo Presidente, que deve acontecer dentro de 50 dias.
O vice-ministro das Relações Exteriores, Ali Bagheri Kani, foi nomeado ministro das Relações Exteriores interino.
A imprensa estatal informou que as equipas de resgate encontraram os destroços nas primeiras horas de hoje, quase 24 horas após o helicóptero ter caído, alegadamente devido ao mau tempo que se fazia sentir perto de Varzaqan, na província iraniana do Azerbaijão Oriental.
Fórum