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STP: Professores e alunos regressam às aulas a meio gás depois de um mês de greve


Professores em greve, Escola Patrice Lumumba, São Tomé e Príncipe, 1 março 2024
Professores em greve, Escola Patrice Lumumba, São Tomé e Príncipe, 1 março 2024

Professores e alunos em São Tomé e Príncipe voltaram às aulas nesta segunda-feira, 8, depois de um mês de greve dos docentes por aumento salarial.

Muitos professores não compareceram às escolas bem como alunos.

Na origem deste regresso a meio gás, aponta-se o fato de o anúncio ter sido feito ontem, domingo, 7, depois de um acordo, sem muitos resultados práticos, entre sindicatos e Gvoerno.

A porta-voz da Intersindical disse que "a paralisação será suspensa em todas as escolas da pré-escolar, básicas e secundárias de São Tomé e Príncipe por um período de 90 dias, a contar do dia 8 de abril para que durante este período o Governo possa assumir as suas responsabilidades".

Vera Lombá sublinhou ganhos além das questões financeiras, nomeadamente "o respeito, dignificação e valorização dos professores".

Em reação, o ministro do Trabalho Celso Junqueira rejeitou o prazo de 90 dias anunciado pela Intersindical e lamentou o que chamou de “falta de boa-fé, falta de seriedade e de honestidade na mesa das negociações porque em nenhum momento foi-nos posto um prazo".

No entanto, não houve um acordo sobre o aumento do salário de base, fato que pode estar na origem de potenciais paralisações se as partes não chegarem a um entendimento prático.

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