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Número de mortos em Gaza ultrapassa os 26 mil, segundo o Ministério da Saúde


Crianças no meio dos escombros de um edifício destruído por bombardeamentos israelitas em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, a 27 de janeiro de 2024, enquanto prosseguem os combates entre Israel e o grupo militante Hamas.
(AFP)
Crianças no meio dos escombros de um edifício destruído por bombardeamentos israelitas em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, a 27 de janeiro de 2024, enquanto prosseguem os combates entre Israel e o grupo militante Hamas. (AFP)

O Ministério da Saúde de Gaza, dirigido pelo Hamas, afirmou no sábado que 174 palestinianos foram mortos e 310 ficaram feridos nas últimas 24 horas. As baixas elevam o número de mortos para pelo menos 26.257 pessoas mortas desde o início do conflito em outubro e 64.797 pessoas feridas, disse o ministério.

Hussein al-Sheikh, secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina, lançou um apelo no sábado aos países que suspenderam o financiamento da agência das Nações Unidas de ajuda aos palestinianos para que repensem as suas posições.

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"Apelamos aos países que anunciaram a cessação do seu apoio à #UNRWA para que revertam imediatamente a sua decisão, que acarreta grandes riscos políticos e de ajuda humanitária, pois neste momento particular e à luz da agressão contínua contra o povo palestiniano, precisamos do máximo apoio a esta organização internacional e não interromper o apoio e a assistência a ela", disse ele num post no X, antigo Twitter.

A Itália é o mais recente país a decidir suspender o seu financiamento à UNRWA à luz das alegações de que alguns membros do pessoal da UNRWA poderão ter participado no ataque de 7 de outubro contra Israel. A Austrália, o Canadá e os Estados Unidos também anunciaram que estão a suspender o seu financiamento devido às alegações.

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Na sexta-feira, a Casa Branca manifestou a esperança de progressos nas conversações para garantir a libertação dos restantes reféns detidos pelo Hamas em Gaza.

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, disse que o Presidente Joe Biden também falou com o presidente egípcio Abdel Fattah el-Sissi na sexta-feira, bem como com o emir do Qatar, xeque Tamim bin Hamad al-Thani, nos esforços para libertar os reféns.

As discussões tiveram lugar no momento em que o chefe da CIA, William Burns, se reunirá com os seus homólogos de Israel e do Egito, bem como com o emir do Qatar, para a libertação dos restantes reféns e para tentar mediar um cessar-fogo entre Israel e o Hamas em Gaza, noticiaram os meios de comunicação social norte-americanos.

De acordo com a Casa Branca, o enviado de Biden para o Médio Oriente, Brett McGurk, regressou da região onde participou ativamente em discussões para garantir a libertação dos reféns.

O Qatar tem desempenhado um papel central nas negociações desde novembro, quando o primeiro grupo de reféns foi libertado de Gaza.

Os interlocutores estão a tentar negociar um novo cessar-fogo para travar os combates e permitir a libertação de mais reféns e palestinianos detidos por Israel. Cerca de 100 reféns detidos pelo Hamas e 240 palestinianos detidos por Israel foram libertados num cessar-fogo de uma semana, no final de novembro.

Mas não se chegou a um novo acordo de cessar-fogo.

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