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Nyusi dá ao novo ministro do Interior a dura missão de combater o terrorismo e crime organizado


Pascoal Ronda (esquerda), ministro do Interior; e Filipe Nyusi, presidente de Moçambique (direita), tomada de posse, 31 de Agosto, 2023
Pascoal Ronda (esquerda), ministro do Interior; e Filipe Nyusi, presidente de Moçambique (direita), tomada de posse, 31 de Agosto, 2023

O novo ministro moçambicano do Interior tomoun posse, nesta 4a feira, 30, e receber do presidente Filipe Nyusi a tarefa de aprimorar as estratégias de combate ao terrorismo e crime organizado, em particular raptos.

Actos de terrorismo, por um grupo ligado ao Estado Islâmico, desestabilizam o norte de Canbo Delgado, desde 2017, e raptos são particularmente recorrentes na capital, Maputo.

Além do terrorismo, Nyusi disse a Ronda pasa assumir “o combate ao branquemanto de capitais, crimes ciberneticos e ambientais, operacionalização e modernização do SERNIC (investigação criminal) e combate sem tregas aos acidentes rodoviários”

Ronda “deverá permanecer sempre do lado do cidadão e do lado do polícia, que é a razão de existência do ministério do Interior, vivendo o seu dia-a-dia, os seus problemas (…)”, disse Nyusi.

O novo ministro substitui Arsénia Massingue, primeira mulher que dirigiu a instituição.

As tarefas dadas a Ronda são enormes, segundo o investigador e jornalista político Luís Nhachote, que fala de um ministério do Interior problemático.

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