Analistas políticos consideram que Angola não tem sido capaz de identificar as instituições que alimentam o branqueamento de capitais no país para, assim, combater a corrupção, o que pode levar Luanda a regressar à “lista cinzenta” do Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI).
O país sofrerá consequências económicas e financeiras com grandes implicações sociais, se no período de um ano não suprir as insuficiências constatadas a nível dos orgãos que compõem o sistema anti-branqueamento de capitais do país.
Esta é, pelo menos, a análise saída do último relatório do GAFI, apresentado nesta semana pela vice-Procuradora Geral da República, Inocência Pinto.
Desde o princípio do presente ano, que Angola está numa corrida contra o tempo para evitar regressar à "lista cinzenta" e perder o acesso a divisas.
O país tem até Junho do próximo ano para mostrar que está a seguir as recomendações do Grupo de Acção Financeira Internacional.
As autoridades sabem que precisam de agir com rapidez e a prioridade do executivo angolano, no seu plano de acção nacional passam pelas seis recomendações no campo do branqueamento de capitais e duas no âmbito do financiamento ao terrorismo, num "trabalho conjunto" que abrange desde o sector financeiro aos órgãos de aplicação das leis.
Inocência Pinto falou de consequências económicas e financeiras, a que o pais pode estar sujeito, caso as 17 insuficiências identificadas não sejam eliminadas.
Na Janela de Angola, este tema é analisado por especialistas.
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