O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, reagiu no sábado à situação na Rússia, onde o mercenário Wagner Group, liderado por Yevgeny Prigozhin, assumiu o controle do quartel-general militar russo na cidade de Rostov-on-Don.
Zelenskyy disse num post no Twitter: “Por muito tempo, a Rússia usou propaganda para mascarar sua fraqueza e a estupidez do seu governo. E agora há tanto caos que nenhuma mentira pode escondê-lo.”
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, twittou uma mensagem à comunidade internacional, instando-a a abandonar o que chamou de “falsa neutralidade” em relação à Rússia e fornecer à Ucrânia o armamento necessário para se defender contra a incursão russa.
A Casa Branca disse que está a monitorar o impasse entre os principais oficiais militares russos e a força de Wagner e consultará aliados e parceiros sobre os desenvolvimentos, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Adam Hodge, à VOA na sexta-feira.
O Ministério da Defesa britânico afirmou, no sábado, que a lealdade das forças de segurança russas e "especialmente a Guarda Nacional Russa" serão factores-chave para o desenrolar dos acontecimentos extraordinários que se desenrolam na Rússia.
Em França, o gabinete do Presidente Emmanuel Macron afirmou que o presidente está concentrado no "apoio à Ucrânia". O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha aconselhou os viajantes a evitar Rostov e Moscovo "até nova ordem". "Estamos a monitorizar a situação", disse Hodge à NBC News, "e iremos consultar os aliados e parceiros sobre estes desenvolvimentos".
Os líderes estrangeiros dos países da Europa Central e Oriental reagiram nas redes sociais no sábado (24 de junho) às notícias da Rússia. Na Polónia, o Presidente Andrzej Duda consultou o primeiro-ministro e o Ministério da Defesa sobre a situação na Rússia. Duda afirmou num tweet que Varsóvia estava a acompanhar a situação.
A primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, afirmou num tweet que o seu governo reforçou a segurança nas fronteiras e instou os cidadãos a não viajarem para qualquer parte da vizinha Rússia.
O ministro dos Negócios Estrangeiros checo, Jan Lipavsky, afirmou que o seu governo está a acompanhar de perto a situação na Rússia: "Vejo que as minhas férias de verão na Crimeia estão cada vez mais próximas", acrescentou num tweet.
No Médio Oriente, o Qatar manifestou a sua preocupação com a crise na Rússia. Uma declaração do Ministério dos Negócios Estrangeiros apelou à "máxima contenção" de todas as partes, avisando que a escalada na Rússia e na Ucrânia terá um impacto negativo na paz e segurança internacionais.
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