Terminou na noite de ontem, 11, a chamada ordem de saúde 42 que dava aos funcionários do Serviço de Alfândega e Protecção de Fronteiras autoridade para recusar a qualquer pessoa a entrada nos Estados Unidos alegadamente por motivos de saúde, devido à pandemia da Covid-19.
Sem outra legislação restritiva, agora todos os imigrantes que chegarem à fronteira têm de ter o seu pedido processado nos EUA, o que aumenta exponencialmente o potencial número de novos imigrantes.
Entretanto, a Administração Biden diz ter introduzido medidas rígidas de asilo que, segundo o secretário de Segurança Interna Alejandro Mayorkas, levarão à expulsão da maioria dos migrantes na fronteira, onde várias fontes indicam haver cerca de 150.000 pessoas à espera de entrar no país.
Na fronteira, os migrantes estão confusos sobre o seu futuro.
Por agora, segundo a administração, a única forma de entrar é que o candidato tenha marcado um encontro com o Serviço de Alfândega e Protecção de Fronteiras através de uma aplicação móvel criada para o efeito que, segundo vários migrantes, não dá vazão à enorme demanda.
Sem ter esse encontro pré-agendado, o secretário de Segurança Interna tem avisado que ninguem será aceita no país.
"Esta é uma imposição de imigração de longa data que vários governos, republicanos e democratas, usaram para processar indivíduos. Traz duras consequências para a migração irregular, incluindo pelo menos cinco anos de proibição de reentrada e possível processo criminal por repetidas tentativas de entrar ilegalmente" no país, disse Mayorkas.
Neste momento, a ordem é clara: Processar migrantes que se qualificam de acordo com as directrizes actuais e deportar rapidamente aqueles que não cumprem os requisitos.
Num comentário nesta semana, o Presidente Joe Biden admitiu que os próximos dias serão "caóticos".
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