O Presidente francês Emmanuel Macron chega nesta quinta-feira, 2, a Luanda para uma visita de dois dias que, de acordo com analistas políticos angolanos, deve resultar num aprofundamento das relações bilaterais.
A França é já um dos principais parceiros económicos de Angola, com uma presença muito forte no sector petrolífero e pretende alargar a cooperação nos diversos domínios.
Mais de 70 empresas francesas operam em Angola e oferecem cerca de 10 mil empregos.
O especialista em relações internacionais Osvaldo Mboco diz que a França quer “aumentar a sua expressão no continente africano, quer do ponto de vista político, quer do ponto de vista económico na procura de novos espaços que não fazem parte da comunidade francesa”.
Mboco recorda que recentemente a França fez face a vários problemas diplomátio no Mali, Burkina Faso e tambem na Guiné-Conakri, o que constitui “uma espécie de alteração daquilo que é a relação da França com estes países”.
Para o economista Horácio Rodrigues existem várias áreas em Angola que aliciam o Estado francês.
“A França é um importante parceiro para Angola, as relações entre esses dois países são solidadas e a França tem interesse em manter as relações com Angola”, anota Rodrigues, para quem "há um conjunto de sectores que chama atenção a França, tais como o comércio, petróleo, gás e mineração, entre outros”.
Já economista Nataniel Fernandes entende que a França enquanto uma das maiores economias do mundo pode ajudar Angola.
“Temos muito que aprender com a França, sobretudo aquilo que nos traria mais vantagens que é a transfrencia de know how, que poderia pontencializar batante a nossa economia”, sublinha.
Na terça-feira, 28, ao anunciar a "A parceria África-França”, o Presidente francês Emmanuel Macron defendeu a necessidade de “uma nova política francesa para África”, numa antevisão da viagem que realiza ao Gabão, Angola, República Democrática do Congo e República do Congo.
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