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STP: Famílias dos mortos na alegada tentativa de golpe de Estado processam militares


Tribunais de São Tomé e Príncipe
Tribunais de São Tomé e Príncipe

Antigo presidente da Assembleia Neves, Delfim Neves,

O advogado das famílias das quatro pessoas mortas com sinais de tortura no passado 25 de Novembro no quartel das Forças Armadas em São Tomé e Príncipe apresentou na segunda-feira, 6, queixas-crimes contra pelo menos sete elementos das Forças Armadas (FA), incluindo o vice-chefe do Estado Maior, Armindo Rodrigues, e o oficial da marinha e actual ajudante de campo do primeiro-ministro, Wilker Viegas.

Carlos Semedo deslocou-se de Portugal para o arquipélago com apoio de uma campanha promovida nas redes sociais que angariou cerca de 10 mil euros para a defesa das famílias.

Carlos Semedo, advogado das famílias de mortos na alegada tentativa de golpe em São Tomé e Príncipe, São Tomé
Carlos Semedo, advogado das famílias de mortos na alegada tentativa de golpe em São Tomé e Príncipe, São Tomé

O advogado disse que “pediu a prisão preventiva para todas as pessoas identificadas nos vídeos que circularam nas redes sociais e que os familiares também vão processar o Estado são-tomense.

Semedo também está a representar o ex-presidente da Assembleia Nacional, Delfim Neves, tendo apresentado uma queixa-crime por difamação contra o primeiro-ministro, Patrice Trovoada, por o ter apontado como um dos autores morais da alegada tentativa golpista.

Contactados pela VOA, o vice-chefe de Estado Maior das Forças Armadas, Armindo Rodrigues, e o oficial da marinha Wilker Viegas não quiseram reagir.

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